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Servidores municipais recusam proposta da prefeitura e podem paralisar na próxima semana

Os servidores municipais recusaram proposta pela comissão de negociação da Prefeitura Municipal de Rio Branco em assembléia com representantes dos sindicatos das categorias envolvidas realizada na manhã de ontem (9) na quadra do Colégio Estadual Barão do Rio Branco (Cebrb). Eles se reúnem novamente na próxima quarta-feira para reavaliar o movimento e aguardar novo posicionamento da prefeitura sobre as negociações. Caso não haja avanço haverá paralisação por tempo indeterminado a partir desta data.

Da pauta geral, a prefeitura ofereceu 5,91% de reajuste salarial linear contra os 12% pretendidos pelos trabalhadores, estabelecendo em R$ 545 o nível 1 da letra A, compromisso da administração municipal em fazer a revisão do PCCR e PCCS dos servidores das administrações direta e indireta com elaboração em 2011 e implementação durante o exercício financeiro de 2012 e o compromisso de apresentar até março proposta de pagamento de insalubridade e negociar o FGTS, que há dez anos não é depositado na conta dos servidores.

“Até quarta-feira, os sindicatos estarão trabalhando suas bases. Vamos esperar uma nova oferta. Se isso não acontecer, infelizmente teremos que parar. Não gostamos de fazer greve, mas para alguns patrões é a única forma de alcançar algumas conquistas”, diz Rosana Nascimento, presidente da CUT. O anúncio da provável paralisação se dá justo no início do ano letivo, em que milhares de estudantes da rede municipal de ensino retornam às aulas na próxima segunda, dia 14.

Estão em negociação com a prefeitura, representando os trabalhadores municipais, os sindicatos dos motoristas de tratores e caminhões, dos fiscais municipais, da educação, dos agentes comunitários de saúde e dos enfermeiros. Nesta negociação entra ainda a revisão salarial de aposentados e pensionistas. A prefeitura se compromete ainda a manter a comissão de nego-ciação ativa para discutir e encaminhar questões administrativas e pautas específicas com demandas geradas pelos sindicatos. Segundo o poder municipal a folha de pagamento dos servidores representa custo anual de R$ 9,7 milhões.

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