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Servidores radicalizam, entram em greve e invadem a prefeitura

Os servidores municipais que participavam da assembléia para deliberar sobre a contraproposta apresentada pelo município na manhã de ontem invadiram o prédio da prefeitura após decidirem pela greve geral. Servidores das áreas de Saúde, Educação, motoristas de máquinas pesadas, fiscais e administrativos rejeitaram índice de 7,02% fracionado em três parcelas – 4% em fevereiro (retroativo a janeiro) e 3,02% em setembro.
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O comando de negociação dos trabalhadores apresentou nova proposta cujo índice de 7,02% seria mantido mas com aplicação imediata para os níveis 1 e 2 retroativo a janeiro e para nível superior concessão de 4% agora e 3% em julho com correção retroativa a janeiro. Uma nova assembléia está prevista para esta manhã a partir de 8 horas em frente à sede da prefeitura, no Centro de Rio Branco.

A presidente do Sindicato dos Professores Licenciados do Acre (Sinplac), Alcilene Gurgel, informou à categoria ao final da reunião com o comando de negociação da prefeitura que o município irá discutir neste momento somente sobre o reajuste. A prefeitura se comprometeu a continuar a discussão de outros itens específicos de cada categoria expostos na pauta após o fim da greve e garantiu as gratificações dos professores, plantões extras para enfermeiros e adicional de dedicação exclusiva dos motoristas em 10%, além da revisão do PCCR de todos os trabalhadores.

“A negociação está aberta desde o ano passado. Estamos retomando a conversa anterior, de terça-feira. O impacto na folha é o nosso limite (o que representa R$ 9 milhões a mais no orçamento), respeitando 1 e 2 que são os menores níveis. O que a gente pode honrar em 2011 é o que nós estamos oferecendo”, o secretário de Relações Políticas, Marcio Oliveira. Sobre a greve, o secretário se limitou a dizer que este é um direito do servidor. A presidente da CUT, Rosana Nascimento, reforça o estado de greve e lembra aos servidores a necessidade de fortalecer o movimento com a presença de todos nas discussões sobre a greve.

Aprovados querem contratações
Participaram também da manifestação, os aprovados no concurso realizado pela prefeitura em 2007 que cobram contratação imediata de técnicos de enfermagem, de laboratório, entre outros profissionais. O concurso prorrogado por dois anos foi novamente estendido e expira no final de 2011. Neste período somente 30 aprovados foram contratados, segundo o técnico em enfermagem Paulo Beck. “Os centros de saúde estão precisando destes profissionais, a população precisa desse reforço e até agora a prefeitura não contratou”.

 

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