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Sindicatos não aceitam proposta da prefeitura e negociação continua

Os sindicatos dos servidores municipais de diversas categorias profissionais, entre as quais Saúde e Educação, em reunião na tarde de ontem com o recém-empossado secretário de Relações Políticas do município, Márcio Oliveira e o secretário de Administração, Cláudio Ezequiel, recusaram a proposta apresentada pela prefeitura de reajuste, dessa vez não linear, de 5,91% e revisão dos PCCR entre outros pontos específicos para cada setor. Com a recusa, uma nova rodada de negociação foi marcada para às 8 horas desta quarta-feira. O índice apresentado inicialmente pelos trabalhadores era de 12% para todas as categorias.
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O secretário de Relações Políticas, ex-vereador Márcio Oliveira, diz que a intenção da gestão municipal é transformar o impacto que seria causado na folha de pagamento em ajustes no PCCR. Segundo ele, o reajuste linear não representa ganho real para os servidores. “Quem ganha pouco continua ganhando pouco. O que queremos é quebrar as distorções e construir junto com os sindicatos uma nova idéia”, defende.

A proposta dos sindicatos é igualar o salário do professor nível superior ao valor do piso pago para o da rede estadual, de R$ 1.675,00. Os professores da rede municipal com nível superior recebem hoje R$ 1.575,00. A equiparação representa um reajuste de 7,22% para a categoria que seria aplicado de forma parcelada ao longo do ano e para o nível 2, que representa segundo a presidente da CUT, Rosana Nascimento, a grande massa dos servidores municipais o aumento seria concedido de imediato. “Eles ficaram de fazer o estudo da proposta e hoje sentamos para discutir novamente e em seguida formalizar para os trabalhadores”, explica Rosana.

A assembléia geral com os servidores municipais está marcada para às 9 horas na quadra do Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Categorias unificadas na luta pela revisão salarial e outras conquistas trabalhistas anunciaram na semana passada a possibilidade de greve geral se não houver entendimento sobre as reivindicações.

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