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Taxa de embarque aéreo sobe a partir do dia 14 de março

O governo vai reajustar no dia 14 as tarifas de embarque dos principais aeroportos do País. O valor nos voos domésticos passará de R$ 19,62 para R$ 20,66 (5% de aumento); nos internacionais, subirá de R$ 64 para R$ 67 (4,69%). Mas o acréscimo nas viagens nacionais não deve ficar por aí. Como o governo cobrará taxas diferenciadas por aeroporto e horário das companhias – com acréscimos de até 309% para Guarulhos e Cumbica, em horários de pico -, o custo deve ser repassado aos passageiros.


As taxas variam conforme os aeroportos – que são divididos em quatro categorias, segundo seu porte e movimento. Os aeroportos do Grupo 1 são Brasília, Congonhas e Guarulhos (em São Paulo), Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Galeão e Santos Dumont (no Rio), Salvador e São Luís. (Veja todos os grupos abaixo)

O último reajuste de tarifas para passageiros foi em 2005 e para as empresas, em 1997. A inovação agora fica por conta da cobrança diferenciada por horário e por terminal. Como os valores dependem do tipo de aeronave, um avião A-320 da TAM que paga hoje R$ 217,35 por hora para operar em Congonhas, por exemplo, passará a pagar das 9h às 10h e das 14h às 22h59 R$ 673,51 por hora.

Preços

As mudanças terão impacto nos preços das passagens aéreas, porque haverá encarecimento do custo da operação, conforme o Sindicato das Empresas Aéreas (Snea). Os custos extras ainda devem ser calculados empresa por empresa.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), as novas tabelas foram calculadas para incentivar as companhias a usar mais os aeroportos em horários de pouco movimento. Se decolar entre 6h e 6h59 ou entre 10h e 10h59 em Congonhas ou Guarulhos, o mesmo avião A-320 pagará apenas R$ 117,86 por hora. Com isso, terá economia de 54% no valor das taxas, em relação aos horários de pico.

A tarifa aeroportuária paga pelas empresas aéreas é resultado da soma de várias taxas, incluindo as de manobra, estadia e pouso. Com a nova tabela em vigor, a Infraero espera um aumento de receita de 10%, totalizando R$ 135 milhões.

Internacionais

As tarifas aeroportuárias internacionais, ou seja, as que as empresas pagarão para os voos saídos de aeroportos brasileiros, tiveram aumento geral da ordem de 21%. Mas os Aeroportos de Confins, em Minas, e Santos Dumont, no Rio, ficaram de fora dos reajustes. Nesse primeiro momento, a Infraero não estabeleceu nenhuma tabela de desconto ou sobretaxa por horário de decolagem ou pouso para voos internacionais. Esse modelo foi aplicado, por enquanto, apenas para as tarifas domésticas.

No caso dos voos internacionais, a Infraero informou ainda que já concedeu desconto a aeroportos regionais, de 3.ª e 4.ª categorias, bem como para Galeão, Confins, Congonhas, Guarulhos, Brasília e Santos Dumont, todos de 1.ª categoria, em determinadas faixas de horário. Posteriormente, essa tabela poderá sofrer alterações. A Agência Nacional de Aviação Civil ainda pode beneficiar novos aeroportos, dependendo do horário.

OS AUMENTOS

Taxa de embarque

Passa de R$ 19,62 para R$ 20,66 nos voos nacionais e de R$ 64 para R$ 67 nos internacionais. Aumento vale nos aeroportos do chamado Grupo 1: Brasília, Congonhas e Guarulhos (em São Paulo), Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Santos Dumont (no Rio), Salvador e São Luís.

Taxa das companhias

Passa a ser cobrada por horário e por terminal. Como deverá haver repasse de custo para as passagens, ideia é desestimular voos em horário de pico.

Estão incluídos na categoria 1:

Aeroporto Internacional do Galeão

Aeroporto Internacional de Manaus

Aeroporto Internacional de Maceió

Aeroporto Internacional de Belém

Aeroporto Internacional de São Luís

Aeroporto Internacional de Natal

Aeroporto Internacional de Recife

Aeroporto Internacional de Guarulhos

Aeroporto Internacional de Confins

Aeroporto Internacional de Porto Alegre

Aeroporto Internacional de Florianópolis

Aeroporto Internacional de Salvador

Aeroporto Internacional de Fortaleza

Aeroporto de Congonhas

Aeroporto Internacional de Curitiba

Aeroporto Internacional de Brasília

Estão incluídos na categoria 2:

Aeroporto Internacional de Corumbá

Aeroporto Internacional de Tabatinga

Aeroporto de São José dos Campos

Aeroporto Internacional de Boa Vista

Aeroporto de Uberaba

Aeroporto de Carajás

Aeroporto de Petrolina

Aeroporto Internacional de Porto Velho

Aeroporto de Montes Claros

Aeroporto de Campina Grande

Aeroporto de Joinville

Aeroporto da Pampulha

Aeroporto Internacional de Campinas

Aeroporto de Palmas

Aeroporto de Londrina

Aeroporto de Uberlândia

Aeroporto Internacional de Macapa

Aeroporto Internacional de Rio Branco

Aeroporto de Santarém

Aeroporto de Marabá

Aeroporto Internacional de João Pessoa

Aeroporto de Imperatriz

Aeroporto Internacional de Foz de Iguaçu

Aeroporto de Ilhéus

Aeroporto Santos-Dumont

Aeroporto de Aracaju

Aeroporto de Teresina

Aeroporto Internacional de Navegantes

Aeroporto Internacional de Campo Grande

Aeroporto de Goiânia

Aeroporto Internacional de Cuiabá

Aeroporto de Juazeiro do Norte

Aeroporto de Vitória

Estão incluídos na categoria 3:

Aeroporto de Bagé

Aeroporto Internacional de Uruguaiana

Aeroporto Internacional de Ponta Porã

Aeroporto Internacional de Parnaíba

Aeroporto de Campos

Aeroporto Paulo Afonso

Aeroporto Internacional de Pelotas

Aeroporto de Tefé

Aeroporto de Criciúma/Forquilhinha

Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul

Aeroporto de Bacacheri

Aeroporto de Jacarepaguá

Aeroporto Júlio César

Aeroporto de Altamira

Aeroporto Campo de Marte

Aeroporto de Macaé

Está incluído na categoria 4:

Aeroporto Carlos Prates (Estadão)

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