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Venda de carros cresce 20,7% no Acre em 2010 superando a média do país

Enquanto o comércio da venda de automóveis crescia 12,7% em 2010, no Acre um fenômeno foi responsável por colocá-lo no topo da lista dos estados brasileiros que mais registraram crescimento no setor, atingindo variação positiva de 20,7% no ano passado em relação a 2009, o maior do país. E não é só a conhecida paixão dos acreanos por carros que contribuiu para que estes números surpreendessem.
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Motocicletas e veículos utilitários leves representam mais da metade das vendas e são um reflexo do aquecimento da economia do Estado, proveniente dos investimentos públicos e privados no comércio, indústria e serviços, segundo avaliação do presidente da Federação do Comércio, Leandro Domingos.

Abertura de micro e pequenos empreedimentos promove a geração de novos empregos aumentando a renda da população e a necessidade de investimentos em veículos utilitários médios e motocicletas. “Existe um otimismo em relação à nossa economia pelo estímulo do governo em fatias do mercado inexistentes ou reforçando aqueles que já estavam em crescimento”, diz Domingos. E não é só isso. A mudança no comportamento e na cultura do acreano em relação ao tempo de troca do veículo eleva o número de unidades vendidas anualmente. Antes, o consumidor trocava de carro entre 4 a 6 anos, tempo reduzido para uma média entre 2,5 e 3 anos.

Os carros populares, os do tipo 1.0,  ainda são os que detém o mercado e representaram 52% das vendas em 2010. Em 2009 eles atraíram entre quase 70% dos consumidores. A retração é explicada pelo aumento no preço desses carros que incorporaram itens elevando os preços e abrindo espaço para outros modelos, inclusive os de luxo.  No Acre, 700 novos veículos são emplacamos mensalmente. Em dezembro, revendedores viram um recorde ser quebrado: 980 veículos emplacados em Rio Branco. O ano foi fechado com 12.655 novos veículos circulando em todo o Estado.

Para 2011, a previsão é de leve retração devido ao processo de transição dos governos quando naturalmente o mercado aguarda anúncios de novos investimentos. Na opinião do presidente da Federação do Comércio, apesar disso, mesmo com essa acomodação inicial o segmento continuará crescendo. “Em 2010 vivemos uma situação atípica. A expectativa é de crescimento menor, em torno de 6%”.

 

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