A instrução e julgamento para apurar a morte da empresária Janete Moraes Pinheiro, marcada para ontem (2), foi adiada. Os acusados de assassinar a empresária chegaram a ser ouvidos. No entanto, o juiz Raimundo Nonato Maia, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, resolveu adiar porque a principal testemunha não apareceu. O advogado do acusado Ariclenes Firmino da Silva, Dr. Armisson Lee, considerou o fato ‘positivo’.
Em agosto do ano passado, ao estacionar o seu carro no portão da residência da sua mãe, no bairro do Bosque, a comerciante Janete Moraes Pinheiro foi dominada por uma dupla de assaltantes, que estava numa motocicleta. Em seguida, o carona pediu a sua bolsa, retirou os bens de valor e, sem nenhum motivo, efetuou o disparo que vitimou fatalmente a comerciante.
Enquanto Janete era socorrida, os criminosos fugiam na direção da Igreja Santa Inês, onde tomaram rumo desconhecido. Apesar de receber os primeiros socorros, ela não resistiu aos ferimentos e morreu em cima da mesa de cirurgia. Os parentes e amigos não se conformaram com o ocorrido, pois a comerciante não reagiu ao assalto.
Os agentes da Delegacia Antiassalto da Polícia Civil (Dapc) capturaram os acusados pelo crime, que ainda mantinha em seu poder objetos pessoais da comerciante (um relógio de pulso e dois celulares). No curso da apuração, o delegado descobriu que o suposto autor dos disparos já tinha sido preso anteriormente, por homicídio, em janeiro de 2010, mas respondia ao processo em liberdade.