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Operação “Bela Adormecida” prende 4 por crimes sexuais

A violência sexual contra criança tem crescido em proporções alarmantes. Na maioria das vezes, as vítimas são seduzidas por pessoas conhecidas que adquirem a extrema confiança para a prática do delito, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Os relatos das vítimas do crime apontam pai, padrasto, vizinho, tio, irmão como agressores, muitas vezes.

Para enfrentar essa problemática, a Polícia Civil tem intensificado ações e deflagrou nesta terça-feira, 22, a “operação bela adormecida”, com o objetivo de cumprir vários mandados de prisão contra estupradores e pessoas que praticam crimes contra a dignidade sexual, na capital e cercanias. Pelo menos 15 policiais civis participaram da operação coordenada pelo delegado Rafael Pimentel, do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas.

Sob acusação de estupro de vulnerável e crimes contra a dignidade sexual, quatro pessoas foram presas, nos bairros Santa Inês, Habitar Brasil e Transacreana. Entre os presos está o casal Maria Freitas de Lima e José Francisco Pinto de Lima, 38, que, segundo a investigação, abusavam a própria filha desde os 9 anos de idade (José Francisco abusava e Maria acobertava o crime).

A vítima, agora com 13 anos, se encontra sob proteção do Estado em uma casa de apoio a crianças vítimas de exploração sexual. Na mesma diligência, Jeferson Andrade de Oliveira foi preso, que teria violentado uma criança de 11 anos, grávida de cinco meses. Em decorrência do estupro, está sob cuidados de familiares.

Jeferson foi indiciado por estupro (ter conjunção carnal) com a criança, que está grávida. Ele será encaminhado nas próximas horas ao presídio Francisco Conde. Caso seja condenado pelo crime, a reclusão é de 8  a 15 anos.

Também foi preso na zona rural de Rio Branco Rosenildo Matias da Fonseca, suspeito de violentar sexualmente uma menina de 13 anos. Ele será encaminhado ao presídio após ser indiciado por estupro de vulnerável, na sede Núcleo.

Policiais investigavam os suspeitos há cerca de 30 dias, quando o delegado Rafael Pimentel assumiu Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas. As prisões são resultantes de investigações do Núcleo e foram decretadas pela juíza Maria Rosinete dos Reis Silva, da 2ª Vara da Infância e Juventude. (Assessoria)

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