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Polícia Militar evita homicídio e prende dupla armada no Esperança

Policiais Militares do 3°, 4° Batalhão e Batalhão de Operações Especiais (Bope) prenderam no início da tarde de ontem, 24, dois homens armados de revólver que pretendiam executar um morador do bairro Nova Esperança em um acerto de contas, por causa de uma dívida de comprar de um veículo.
De acordo com informações do major Juvenal, comandante do 3° batalhão, a Polícia Militar recebeu informação que dois homens esta-riam tentando matar outro a tiro no bairro Nova Esperança.
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Uma guarnição do 4° Batalhão foi deslocada para o endereço citado na denúncia, mas ao chegar ao local, a vítima informou que os dois suspeitos estariam em um veículo Fiesta.

A guarnição conseguiu interceptar os suspeitos na Rua 7 de Setembro, e ao perceberem a presença da polícia, Luiz Fernando Barroso da Silva, 29 anos, que conduzia o veículo e o passageiro Adevir Soares Silva, 36 anos, saíram em fuga.

Teve início perseguição quando via rádio, os militares pediram reforço de outras guarnições e de imediato, uma equipe do Bope e 3° Batalhão foram deslocadas para apoiar os militares.

Durante a perseguição os suspeitos furaram um bloqueio do 4° Batalhão ao colidirem contra a viatura e no segundo bloqueio o veículo em que estavam Luiz Fernando e Adevir colidiu de frente com outra viatura da Polícia Militar e finalmente foi contida e presa.

Em poder dos suspeitos a polícia encontrou um revólver calibre 38 municiado, arma que seria usada na execução.

Encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla) da 5ª Regional foi descoberto que Luiz Fernando tem passagem pelo presídio por crimes de furto e formação de quadrilha e Adevir Soares estaria em liberdade condicional por crime de homicídio.

Na delegacia Luiz Fernando alegou que somente estaria dando uma carona para o amigo e que não sabia que Adevir estava armado.

Adevir contou que foi cobrar uma dívida de um veículo que ele teria vendido a um morador do bairro, que há cerca de seis meses estaria atrasando o pagamento. Ele alegou que estava armado por que o homem para quem ele vendeu o carro teria fama de violento, mas que não pretendia matá-lo.
Os dois foram indiciados por porte ilegal de arma, e danos ao patrimônio público e encaminhados ao presídio.

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