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Servidor público que se passava por policial é denunciado por abuso sexual de menores

Um funcionário da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) foi denunciado por abuso sexual de menores, nesta semana, após a mãe de um dos três garotos ir ao Núcleo de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crime.
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Ele, que trabalha no Instituto de Identificação e que costuma passar-se por policial civil e andar armado, é do corpo administrativo da Sesp e foi denunciado pela mãe de um dos menores, uma professora cujo filho, de apenas 15 anos, contou detalhes de como foi o encontro dele com o garoto e também com outros dois adolescentes, um de 15 e outro de 16 anos.

O adolescente contou que os encontros eram freqüentes e que pelo menos três menores amigos do menor também eram aliciados por ele.
A mãe afirma ter fraturado um dos braços ao saber que o filho era abusado e ter ido tomar satisfação com o indivíduo.

As vítimas são todas do residencial Pedro Roseno, um conjunto habitacional próximo à Fundação Hospitalar do Acre, na Via Verde.
“Ele abusou do meu filho e dos outros dois garotos na sexta-feira, 11, por volta das 21h30”, contou a professora.

No Nucria, o garoto não quis revelar que era pago para manter relações sexuais com Antonialdo, mas segundo a mãe, ele contou que todos os três receberam entre R$ 40 e R$ 50 pelo encontro.

Agora, o acusado também será investigado por outros crimes semelhantes e um inquérito policial também tramitará na Corregedoria de Polícia Civil, segundo o assessor de Comunicação da Polícia Civil, Pedro Paulo Tavares. Os garotos e a professora também serão ouvidos.

Na sexta-feira, 25, a professora foi a Fundação Hospitalar onde encontrou o acusado. A mulher não suportando saber que o homem que aliciou seu filho estava em liberdade partiu para a agressão espancando-o.

“Eu não consigo dormir, imaginando que meu único filho que criei com o maior carinho e fiz a opção de não ter mais filho para poder ter condições de educá-lo da melhor forma possível, foi aliciado por um pedófilo, que tirou a inocência do meu filho e minha paz, vou lutar até conseguir que a justiça seja feita”, afirmou a professora.

 

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