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Conceito de ‘Florestania’ norteia exploração produtiva no Acre, diz Aníbal Diniz

“Florestania” é o conceito que está norteando novas iniciativas no setor produtivo do Acre. A informação partiu do senador Aníbal Diniz (PT-AC), que ressaltou em discurso em Plenário, ontem (25), a capacidade da palavra de reunir as seis dimensões da sustentabilidade: econômica, ambiental, política, cultural, social e ética.

É esse parâmetro que está orientando, segundo ele, os programas do governo do Acre voltados à piscicultura e ao manejo em áreas de floresta nativa já desmatadas. Aníbal Diniz comentou o apoio que ambos vêm recebendo, respectivamente, do Banco da Amazônia (Basa) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e sua importância para fortalecer a vida no campo e desestimular a migração para a cidade.

– O governador Tião Viana lançou o desafio de transformar o Acre no endereço da piscicultura na Amazônia, disse.

Aníbal Diniz apontou como vantagens comparativas da piscicultura – em relação à agricultura e à pecuária – menor agressão ao meio ambiente e maior rentabilidade. Para reforçar esse argumento, informou que tanques com um hectare de lâmina d’água são capazes de produzir dez toneladas de peixe em um ano.
– A intenção do governo é construir 2,3 mil tanques na primeira etapa do programa. Muitos produtores estão revendo sua posição e pensando em consorciar o gado e a agricultura com a piscicultura, adiantou.

O plano de manejo comunitário de floresta nativa – lançado recentemente na Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri – também foi alvo de elogios do parlamentar. Além de focar na exploração de áreas já desmatadas, ajudando a preservar, portanto, a floresta que ainda está de pé, a iniciativa garantiria a extração de madeira só de árvores já maduras. (Da Redação / Agência Senado)

 

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