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Flaviano garante apoio a estudantes acreanos na Bolívia


Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, os acreanos Raimundo Noé e Clícia Fontenele finalmente vão poder , em 2011, realizar o tão sonhado curso de Medicina na Bolívia. Aprovados , em 2009,  num exame de intercâmbio  do Ministério das Relações Exteriores (MRE) que selecionou 15 brasileiros  para estudar na Universidade Mayor de Saint Simon(Cochabamba), ao chegarem na cidade boliviana os acreanos foram impedidos de fazer a matrícula. O decano universitário local, Carlos Espinoza,  alegou desconhecer o convênio bilateral, apesar do intercâmbio existir oficialmente   desde o Governo JK.


Depois de tentar resolver o problema na Bolívia sem obter qualquer êxito, os estudantes entraram em contato com o deputado Flaviano Melo (PMDB) que interveio diretamente junto ao Itamaraty (MRE) para buscar uma solução  mediadora. Foi elaborada , então, uma nova Resolução que exigiu o cumprimento do acordo de intercâmbio .Os estudantes acreanos  foram, então, transferidos para a Universidade Pública de São Francisco Xavier ,na cidade de Sucre, onde  agora vão poder estudar Medicina. A solução , segundo os estudantes, foi altamente gratificante, já que além de assegurar a matrícula no curso público, escolheu ainda a  universidade de Sucre, longe dos conflitos de Cochabamba, onde até hoje estudantes brasileiros continuam sendo hostilizados.


Para o deputado Flaviano Melo, a transferência dos estudantes a Sucre  foi uma resposta à solicitação  política , “e uma demonstração da determinação dos estudantes em realizar um sonho, uma vocação, superando todas as dificuldades”. Flaviano agradeceu os esforços da diplomacia brasileira, ”que mais uma vez atendeu aos apelos de nossos estudantes no país vizinho”. Noé e Clícia Fontenelle  querem agora fazer valer a reciprocidade do convênio entre ambos os países, já que, segundo eles, os bolivianos que vêm estudar no Brasil recebem uma bolsa de ajuda de custo de R$ 500,00 e a inscrição automática no Serviço Único de Saúde (SUS). A idéia, defendida por Flaviano, pode ainda resultar num projeto que garanta a manutenção e despesas básicas dos acreanos que procuram as universidades bolivianas para estudar. Em Brasília, o deputado adiantou que é solidário “a todo acreano que  não mede esforços para estudar e garantir um futuro melhor”.

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