Por ignorância ou má-fé alguns segmentos ainda não entenderam que o Acre precisa avançar em seu projeto de desenvolvimento sustentável com alternativas capazes de explorar seu potencial, gerando renda e, sobretudo, postos de trabalho.
Pode-se e deve-se questionar sempre, contudo, não se pode negar, por exemplo, que investir na agricultura familiar seja um erro, como se viu alguns deputados contestando e até fazendo piadas em cima desses dois projetos de desenvolvimento da piscicultura e ovinicultura que o atual governo está implementando.
São dados incontestáveis que a agricultura familiar no país já é responsável maior pela produção de alimentos para o consumo interno e, por conseqüência, pela geração de empregos no setor rural. Contestar essa realidade é passar um atestado de má fé ou ignorância.
A impressão que se tem – e não é só impressão – é a de que esses segmentos querem que o Estado permaneça no estágio da “coivara” ou então que só a pecuária extensiva, com a devastação da floresta, sejam as únicas alternativas. Este modelo sim está esgotado e precisa ser suplantado com novas alternativas.