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Depois do Haiti, agora é a vez de Nigéria e Tanzânia

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Enquanto o Governo Federal, através do Ministério das Relações Exteriores não decidem o que fazer para conter a entrada em demasia dos haitianos no Brasil através do Acre, continuam chegando.

Somente neste final de semana, cerca de 30 passara pela fronteira a procura de refúgio. Entre os que chegaram, estão 17 mulheres, nigeriano e tanzaniano, segundo foi levantado, desde quinta-feira passada, cerca de 110 foram cadastrados.

Muitos já sabem que os governos da América Latina já está dificultando a entrada em seus países. Alguns contam que no Equador, a polícia está maltratando aqueles que estão chegando, tentando expulsar até mesmo com chutes.

Foi apurado que, na cidade de Cobija, existe cerca de 10 detidos. Já foi testemunhado, casos onde haitianos são retirados de dentro de carros, presos, além de serem extorquidos pelos policiais e somente depois liberados.

Os que chegaram neste final de semana, na manhã desta segunda-feira, dia 14, foram levados até o posto dos Bombeiros para serem cadastrados e depois, passar pela Polícia Federal e exames médicos.

Desde o final do ano passado, a frágil fronteira do Acre que liga os países vizinhos Bolívia e Peru, se tornou alvo para a imigração dos haitianos que estão fugindo da pobreza, fome e miséria, usando ramais e estradas conhecidas como rota do tráfico naqueles países.

Na semana passada, uma comissão de deputados do Acre estiveram na cidade de Brasiléia para uma audiência pública e tratar do assunto. Um dos quais foram tratados, seria o trabalho dos países vizinhos em começar a barrar a entrada, como Equador e Peru.

Tal situação já estaria causando incômodos em outros estados como Rondônia, onde foram enviados quase 100 para frentes de trabalho como a construção da hidrelétrica Jiral, localizada no município de Nova Mutum Paraná.

Um dos pontos muito destacado, seria a tão prometida ajuda do Governo Federal e Ong’s que estiveram na fronteira, onde tiraram fotos com os refugiados para postar em sítios e posar para a mídia nacional e internacional. (O Alto Acre)

 

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