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Governo se explica

O secretário de Estado de Desenvolvimento para Segurança Social, Antônio Torres, classificou de ‘insensata e desrespeitosa’ a invasão às 295 casas do Conjunto Habitacional Ilson Ribeiro II. O governo argumenta que a infra-estrutura da obra ainda não foi concluída. “Estas unidades já estão destinadas às famílias cadastradas em programas de habitação. Se os ‘invasores’ não compreenderem isso, outras medidas deverão ser tomadas”, alerta Torres.

As casas, argumenta o secretário, já têm donos. São as pessoas cadastradas no Bolsa Moradia Transitória. Trata-se do remanejamento de famílias que viviam em áreas de risco e que têm o aluguel de R$ 300, pago pelo governo.

O poder público assegura que tão logo as obras sejam concluídas, as famílias cadastradas serão acomodadas no Conjunto Habitacional Ilson Ribeiro II.
Em entrevista coletiva realizada na sede da Secretaria de Estado de Desenvolvimento para Segurança Social, o coordenador da Divisão Social de Habitação, Jharles Oliveira, tentou explicar os motivos da paralisação das obras. Ele afirmou que será necessário construir 2 estações de tratamento de esgoto para atender aos futuros moradores.

A construção das estações de tratamento exigiu remoção de 6 famílias de uma área de invasão próxima à região de conflito. Elas foram acomodadas no próprio Conj. Ilson Ribeiro II, após a construção de fossas individuais para cada unidade habitacional. Nem o secretário, nem o coordenador da Divisão Social de Habitação explicaram os motivos da paralisação das obras de saneamento.
Torres aproveitou para anunciar mais investimentos do governo em habitação. Serão 4 mil casas até o fim do ano e mais 4,5 mil em 2012. “O governo não está parado”, avisou, sem responder quando as obras do Ilson Ribeiro serão concluídas.

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