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Kender considera ‘branda’ a pena aplicada ao comparsa de Andriola

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Kender: vida modificada após confronto com bandidos

O comerciante Kender Conceição Alves da Silva, que levou quatro tiros de Gleisson da Silva Andriola (assassino da assessora Ana Eunice), considerou como ‘branda’ a pena aplicada ontem a Jerferson Teixeira de Andrade, comparsa de Andriola nos crimes. Jefferson foi sentenciado a 5 anos de prisão, em regime semi-aberto. Quanto aos 50 anos aplicados a seu algoz, ele avalia que ‘não teve surpresas’.  
Com o comércio fechado e ainda em estado de convalescência, Kender pensa em se mudar para um bairro afastado. Ele ficou 18 dias em coma e perdeu parte da sua massa encefálica.
“Vou procurar um local mais tranqüilo”, disse o comerciante. Ele e as 3 filhas estão sendo sustentados com o salário da esposa, que é professora.

Comovido com o drama da família, um advogado (que preferiu não se identificar) impetrou duas ações contra o Governo do Estado, pleiteando indenização e aposentadoria. “Ele fechou o nosso restaurante, porque não consegue mais trabalhar”, disse a esposa, Isa Mota, relatando que Kender tem repentinas perdas de memória.

Localizada próxima a um terreno desocupado, a casa e o comércio da família foram invadidos pela dupla de criminosos, durante sua fuga, após assalto a um vigilante no Pronto-Socorro. ‘Herculeamente’, Kender Conceição ASlves da Silva travou uma luta corporal com os meliantes,  mas levou a pior. Foi atingido por 1 disparo na perna direita, 2 na barriga e outro no queixo (que saiu na cabeça). Ele assegura que dois policiais militares estavam a cerca de 50 metros do local e não intercederam por ‘medo dos bandidos’.

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