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Mesmo com corte de R$ 3 milhões, MárcioBatista quer elevar o nível educacional em Rio Branco

A educação é conflituosa e desafiadora ao mesmo tempo’. É desta forma que o secretário municipal de Educação, Márcio Batista, avalia os primeiros 30 dias de sua gestão à frente da pasta. Ele informou que foi obrigado a fazer um corte de R$ 3 milhões no orçamento, remodelou quase toda a estrutura administrativa e lançou metas para garantir uma educação de qualidade. O secretário também lidou com uma greve, que ameaçava o início do ano letivo.

Passadas estas ‘intempéries’ e com um planejamento estratégico, Márcio Batista decidiu aprimorar a formação continuada de professores.  “A equipe pedagógica escuta o professor, que informa as dificuldades para, em seguida, montarmos a capacitação técnico-didática”, explicou ele.

O secretário acrescentou que os professores são acompanhados pelas equipes pedagógica das escolas. Por sua vez, estas são monitoradas por uma equipe da Secretaria. “Como podemos perceber, há uma aproximação de todos os atores envolvidos”, destaca o secretário, afirmando que o diálogo e a transparência são, na sua avaliação, os ‘pressupostos básicos’ para alcançar os objetivos dos programas educacionais.

A intensificação no combate ao analfabetismo é outra meta da Secretaria Municipal de Educação (Seme). Márcio Batista acredita ser possível ‘radicalizar’ as ações para torná-las mais eficazes. “Formaremos uma coesão para ampliar e melhorar os programas EJA e Pro-jovem”, completou.

Ele propõe uma ‘coesão interinstitucional’ (união de igrejas, centros de juventudes e convivência, etc) para lutar contra a evasão escolar, principalmente na juventude.

Creches –  A Seme também definiu como prioridade a construção e amplia-ção de creches nos bairros afastados. “Trata-se de uma demanda social imprescindível, que figura como inclusão social e está no plano-governo da Prefeitura de Rio Branco. Queremos envolver parceiros nos setores empresariais e religiosos”, revela Batista, informando que buscará recursos e equipamentos junto ao programa Pró-Infância, do Governo Federal.

Ao seu ver, o poder público precisa ser mais ‘incisivo e efetivo’ na redução das desigualdades sociais.

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