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Novo complexo da Polícia Civil trará inovações de última geração para a resolução de crimes no Acre

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21/03/2011 - 12:39
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Como um marco da disposição técnica de provas, o novo complexo científico da Polícia Civil fará o Acre deixar de vez para trás aquele passado carente de alta tecnologia para a resolução de seus crimes. Previsto para ser inaugurado no dia 21 de abril (aniversário de 203 anos da Polícia Civil brasileira), o complexo reunirá vários departamentos estratégicos da PC numa estrutura única, dinâmica e funcional. Além disso, trará inovações ultramodernas para a investigação policial de todo o Estado, com equipamentos de última geração. Um espaço pioneiro na região Norte, e que não deixa a desejar para nenhum lugar do país.

O recinto está sendo construída há cerca de 2 anos e está situado no início da Avenida Antônio da Rocha Viana, pegando toda área do antigo Dabs até o prédio do DPT e do IML. Só pela iniciativa de adotar uma logística de integração entre os departamentos da Polícia Civil, a base operacional já traz vantagens na celeridade de crimes e poupança de gastos com transporte.

Ao todo, o complexo alocará o edifício-sede da Secretaria de Polícia Civil e a sua corregedoria,  os departamentos da Capital e do interior, de Técnico Policial, de RH e de Inteligência, o Instituto de Identificação, o DPT, o IML, e o Instituto de Análises Forense (IAF). Este último será a grande novidade. É composto por 4 laboratórios especializados para o manuseio, coleta, triagem e identificação de micro vestígios (manchas de sangue, cabelo, saliva, digitais, balas, pólvora, etc) deixados como pistas na cena de crimes. Antes os 4 eram juntos, mas agora cada um ganhou o seu espaço próprio, independente.
As 4 seções do IAF são a Química, Toxicologia, Biologia e o DNA forense, além da Balística. De acordo com o delegado-geral de Polícia Civil, Emylson Farias, cada área possui sua função específica para a análise dos micro vestígios. Dotado dos 4 mecanismos, ele afirma que o objetivo do IAF será elevar a investigação policial a um novo patamar de aprimoramento, com maior agilidade e embasamento científico para as provas apuradas. Em resumo, a PC trará resultados mais rápidos, seguros e imparciais no tocante às suas apurações criminais.

“O crime é como um quebra-cabeça. E são estes 4 ramos da ciência forense – juntos com a Inteligência, a Identificação e os outros departamentos – que ligam todas as peças (os micro vestígios) para fortalecer as provas objetivas entregues à Justiça. Aliadas às provas subjetivas (depoimentos de testemunhas), ambas elucidam um crime. Por isso, a partir do complexo, atingiremos um nível maior de qualidade para solucio-nar todo tipo de caso, dando respostas mais satisfatórias à sociedade. E com abrangência em todo Estado”, revela Farias.

Mas qual é a relevância de melhorar a tal ‘prova objetiva’? Toda! Segundo Emylson, diante de um tribunal é este tipo de prova que tem maior força, por ser irrefutável, tanto para condenar, quanto para absolver. Logo, subsidiá-las passará a ser um foco ainda maior da PC a partir do complexo. Outros de seus planos correspondem à integração policial e à perseguição do modelo tecno-científico forense de Primeiro Mundo, com o primor cada vez maior na qualidade resolutiva.

“Estatisticamente, o Acre tem 86% de seus crimes solucionados, mas com níveis ainda baixos de autoria. Isto pode melhorar! Implantando este complexo, teremos uma investigação mais linear desde o primeiro momento (na apuração) até o último (desvendando o crime). Com isso, a nossa meta é prestar um serviço de excelência em todas as etapas da investigação criminal”, concluiu Emylson.

Vantagens e outras inovações do complexo

Para se tornar uma referência regional da ciência forense, só a implantação do IAF com DNA não seria bastante. É preciso de uma ligação maior com os demais departamentos da Polícia Civil. Assim, o complexo científico trará uma série de inovações em outras modalidades. Tudo para alcançar um modelo operacional completo, guia-do por padrões internacionais.
Uma boa prova disso é a implementação do Registro de Identidade Civil (RIC), adotado pelo Instituto de Identificação. O Acre foi o único Estado da região Norte que atendeu a todos os critérios do Ministério da Justiça para receber o sistema-piloto.  Através dele, o cidadão passará a receber (em menos de 24h) documento único, com chip contendo todas as suas informações. Isso permitirá à PC recolher as digitais de um crime (exemplo) e compará-las de modo automático, por meio do sistema nacional. Antes, tal processo era todo manual.

“Em vez de procurarmos manualmente, com o RIC será só jogar a digital do suspeito no sistema e ver quem coincidirá com os seus traços, e seja qual for seu Estado”, explica Haley.  
Referente à balística forense, o complexo receberá um Micro-comparador, aparelho que serve como um DNA de armas. Toda arma tem um número serial identificador, logo, um projétil disparado por qualquer tipo de arma de fogo deixa vestí-gios da sua origem. Outras novidades são a aquisição de mais 6 Câmaras Frias ao IML (acondicionadoras de cadáveres); aparelhos para uma sala audiovisual; e a compra de um Cromatógrafo (separador de misturas. Ele armazena dados de substâncias padrões – gasolina, maconha, cocaína, etc – para reconhecer suas propriedades. Ajuda a prevenir o tráfico de drogas e indicar causas de incêndios).

Tecnologia de ponta

Para garantir que tudo isso funcione com eficácia máxima, será preciso montar um forte aparato tecnológico e dispor de uma equipe de agentes altamente especializados. Nesse sentido, Emylson Farias conta que o Governo do Estado recebeu apoio do Governo Federal para adquirir todo suporte de equipamentos necessários, e das melhores marcas do mercado dos EUA.

Tá certo que o complexo não terá um arsenal de recursos como se vê nas ficções policiais de Hollywood, mas com certeza terá laboratórios estruturados com a mais avançada tecnologia para testes analíticos de amostras/pistas, Balística, necropsia, digitais, dentre muitos outros.      
Entre os tipos de casos criminais que terão a sua solução beneficiada a partir do complexo, destacam-se: crimes sexuais; homicídios e tentativas envolvendo armas de fogo (entre outros instrumentos); agressões físicas e espancamentos; incêndios criminosos; assalto a bancos, lojas e residências; envenenamentos e intoxicação; tráfico de drogas e outros tipos de ilícitos; adulteração de produtos; atentados; seqüestros e desaparecimentos; dentre muitos outros.

DNA passará a ser feito no Estado

O que antes era alvo de ironia e ‘chacota’ dos críticos mais duros da Polícia Técnica do Acre, agora está prestes a se tornar uma realidade. A partir da instalação do IAF, não será mais preciso mandar amostras pra fora do Estado para realizar o famoso exame de DNA, carro-chefe das perícias. Com seu laboratório dotado de Termociclador (que faz as cópias para ampliação do DNA) e de Seqüenciador (que repara os fragmentos dos genes), o perito criminal poderá coletar, separar e analisar a amostra de DNA extraída do local do crime.
Só com a implantação desta medida, a Polícia Civil acreana já ganha inúmeros benefícios! Na avaliação do diretor do Departamento de Polícia Técnica (DPT) científica, Haley Márcio Vilas Boas, os principais são a poupança de despesas que eram gastas com a viagem das amostras (muitas vezes até o perito tinha de ir junto) e o tempo extra que se ganha encurtando o caminho direto para o exame (dias que podem contribuir na elucidação de certos casos).

“O DNA é essencial para o desvendamento de um crime. É o cérebro da ciência forense! A prova objetiva que aponta a resolução para a maioria dos casos”, comentou Haley.
A chegada do exame de DNA melhora, também, a excelência dos serviços e da formação profissional dos peritos acreanos, traz avanços nas pesquisas forenses locais, estende a rede de serviços do DPT, dá maior resolutibilidade a diversos casos judiciais (mesmo os que não se enquadrarem como penais) e ajuda na resolução de crimes de alta complexidade.

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