Os haitianos começaram a migrar pro Brasil e demais nações latino-americanas desde o arrasador terremoto de janeiro do ano passado, seguido do surto de cólera que se alastrou no país inteiro. Estima-se que mais de 400 haitianos já conseguiram achar o refúgio por aqui. O perfil deles são, na sua maioria, jovens de 20 a 35 anos, homens (mas também há mulheres e alguns menores), membros da classe social média/alta do seu país, portanto, são mecânicos, professores, alunos de direito, entre outros trabalhadores de várias áreas.
De acordo com o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (Se-judh), Henrique Corinto, o governo acreano avalia que foram anotados no seu controle de censo cerca de 240 haitianos. Destes, em torno de 155 já passaram pelo crivo do Ministério da Justiça e estão regularizados, com documentação, para trabalhar no Brasil durante certo tempo. Os outros cerca de 85 haitianos esperam pela sua regularização, abrigados em Brasiléia.