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Posto de Capixaba espera por decisão da Justiça para reabrirGOLBY PULLIG O posto de Capixaba, que gerava em torno de 30 empregos diretos e indiretos e movimentava a economia do seu entorno, espera por um trâmite judicial para ser reaberto e voltar a oper

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O posto de Capixaba, que gerava em torno de 30 empregos diretos e indiretos e movimentava a economia do seu entorno, espera por um trâmite judicial para ser reaberto e voltar a operar. Pioneiro no setor (criado há 14 anos), há 3 meses o posto de combustível está fechado. O proprietário do imóvel e responsável pela bandeira da distribuidora afirma que deixou de receber os aluguéis correspondentes e solicitou a desocupação do imóvel.

Na semana passada, o vereador Adalício Júnior (PSB) denunciou o abandono do local, que está sendo alvo de depredação e do desgaste do tempo. Ao mesmo tempo, ele recebe pedidos de ex-funcionários e outros moradores de Capixaba para tentar resolver o problema da falta de emprego no município.

“É uma questão de responsabilidade social, já que mais de 30 pessoas perderam seus trabalhos e, conseqüentemente, a renda em um município que tem economia gerada a partir da exploração de produtos madeireiros e não madeireiros. Um restaurante que ficava em frente ao posto também fechou porque o movimento caiu”, diz Junior.

O caso está sob apreciação do Ministério Público Estadual. O proprietário do imóvel, Erisson Farhat, conseguiu liminar para reaver o imóvel, mas esta foi cassada por despacho do Tribunal de Justiça, depois de recurso do locatário. “Está tudo abandonado, nem vigia tem no local. A energia foi cortada e a cobertura está danificada. Estou vendo meu patrimônio ser destruído e eu não posso fazer nada”, diz Farhat, afirmando que o locatário exige ressarcimento mesmo estando aluguéis e outros compromissos financeiros com o posto atrasados.

O parágrafo III do artigo 9º da Lei do Inquilinato prevê que a locação pode ser desfeita pela ‘decorrência da falta de pagamento do aluguel e demais encargos’, argumento usado pelo empresário. “Há mais de um ano não recebo o aluguel e corro o risco de perder a bandeira da distribuidora. Espero que haja justiça nesse caso porque quero  continuar investindo na empresa e voltar a gerar empregos”.
Ele relata, ainda, que “adoece saber que fiz um investimento muito alto no posto Capixaba para hoje ver meu patrimônio se deteriorando dia após dia”.

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