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Prefeito prevê grandes investimentos em Rio Branco

“É um problema que está preocupando todos os gestores”. A declaração do prefeito Raimundo Angelim respondeu à  pergunta sobre o corte de mais de R$ 50 bilhões promovido pela presidente Dilma Rousseff nos gastos da União, os quais tem importantes reflexos em Rio Branco. Apesar dessa dificuldade, Angelim reafirmou seu  compromisso com o desenvolvimento da Capital. Esse contingenciamento é  avaliado pelo prefeito como “preo-cupante mas necessário do ponte de vista fiscal”, e  atinge em cheio os municípios. Uma pesquisa da  Confederação Nacional dos Municípios (CNM) lembra que de 2010 para 2011 o Governo Federal deixou restos a pagar de R$ 128 bilhões. Esse valor foi cortado em R$ 77 bilhões e o que preocupa os municípios é que pode existir algum projeto em execução que não seja concluí-do por falta de orçamento.

As declarações foi feitas no programa Gazeta Entrevista, apresentado pelo jornalista Alan Rick, da TV Gazeta (Rede Record). Angelim lembrou também que há  investimentos de R$ 88 milhões  aprovados no âmbito da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) que irão trazer grandes benefícios para a população da Capital.  Parte dos recursos depende apenas da liberação da Caixa Econômica Federal, o que pode acontecer já no próximo dia 30 de março. “Estou com muita esperança de fazer um trabalho maior que foi feito”, declarou o prefeito. Saiba mais sobre os temas tratados por Angelim na entrevista a Alan Rick:
Arrecadação
“Nossa principal arrecadação é o IPTU e o ISS. Quando assumi a  Prefeitura o IPTU arrecadava R$ 3 milhões e hoje é de R$ 6,5 milhões. Onde fizemos urbanização, as ruas, os bairros receberam melhoria, os imóveis valorizaram   mas a arrecadação não aumentou nenhum centavo”.
Orçamento
Projetos como os de urbanização dos bairros da Paz, João Eduardo II e Mocinha Magalhães, que já estão iniciados, podem ficar comprometidos por causa do contingenciamento decretado pela presidente Dilma Rousseff. “Vou aos ministérios ver o que está acontecendo”, afirmou Angelim. Esses projetos somam mais de R$ 10 milhões. No bairro João Eduardo II, por exemplo, desde junho do ano passado faltam R$ 5,9 milhões para serem liberados.  No Mocinha Magalhães, cujas obras já foram concluídas há vários anos, há pendência de R$ 223 mil.
Diálogo e valorização dos  servidores
O diálogo com os sindicatos dos servidores municipais foi amplo e profundo, observou o prefeito. A discussão era para repor perdas salariais decorrentes da inflação, que chegou a 5,9% em 2010. Para muitos servidores, esse percentual não alcançava o valor de um salário mínimo e Angelim propôs que o reajuste fosse de 7,2%.
“Estamos fazendo ajustes internos para fazer face a essas despesas”, anunciou Raimundo Angelim, lembrando que há no País 600 prefeituras que estão com sérias dificuldades para pagar o valor de um salário mínimo para muitos de seus servidores. (Ascom PMRB)

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