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Semsa investiga mortes ‘por dengue’ e pede que a população não ‘vacile’ no tratamento

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O curto intervalo entre as duas últimas mortes envolvendo suspeitas de dengue têm deixado a população de Rio Branco apreensiva com a gravidade da doença. O primeiro caso foi o da servidora do IBGE, Welliane Roque Freitas, 22 anos, que morreu no sábado (19). O segundo foi o da funcionária pública Lea Silvia Melo da Silva, 52 anos, que faleceu 3 dias depois, na noite de segunda (22), no Hospital Santa Juliana.
A morte da jovem Welliane teria sido por dengue com complicações, enquanto a de Lea seria por um agravamento gerado pela doença. Os dois casos estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que deve concluir os resultados preliminares para ambos até o final do mês. Em tal parecer, a secretaria investiga e confronta os dados para eliminar as causas mais improváveis. Os resultados definitivos (dados oficiais, repassados ao Ministério da Saúde)  só devem ser finalizados em abril, após exames mais detalhados.

Caso sejam confirmados nos tais exames definitivos, estes 2 casos se somarão ao que já foi confirmado no final de janeiro deste ano.

A dengue começou 2011 com mais de 2.500 notificações semanais, mas teve quedas consecutivas e hoje já está abaixo de 1.000 notas semanais. Na avaliação da diretora do Departamento de Assistência à Saúde da Semsa, Adriana Evangelista, a queda é uma conquista importante de todos. Contudo, a população da cidade não pode se descuidar agora no que diz respeito ao tratamento da moléstia.
“A dengue é uma doença muito séria. Ela tem efeitos variados no organismo de cada um e pode ser fatal. Só que as pessoas parecem se esquecer disso às vezes. Há muitos caso do paciente contrair a doença, passar 3 dias de cama e ter uma melhora na febre a partir do 4º dia. Daí, ele acha que já está bom e cessa o descanso e a hidratação, abusando da sua condição e complicando seu caso. Outros problemas são a demora para buscar as unidades de saúde, auto-medicação e a percepção atrasada de casos hemorrágicos”, diz.

Nesse sentido, a diretora faz o apelo para que a população leve mais a sério o tratamento da dengue, e nunca deixe de buscar as unidades de saúde (públicas ou particulares) diante dos primeiros sintomas da doença. Segundo ela, o governo, a prefeitura e até o Ministério da Saúde investiram bastante na parte de assistência aos portadores da dengue, a fim de evitar tantas mortes quanto em anos anteriores. “Mas este é um tratamento de mão dupla. Depende tanto do médico para atender, como do paciente ao segui-lo”, finaliza. Adriana.

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