Umaoutra economia é possível, sim. Referência nacional em economia solidária, Rio Branco se consolida como um dos melhores exemplos de que o comércio justo, pelo qual se praticam valores que não sejam o do lucro pelo lucro induz à um sistema econômico fortemente baseado na responsabilidade socioambiental. A Feira de Economia Solidária, agora realizada mensalmente no estacionamento do Quartel Geral da Polícia Militar, na Praça da Revolução, possui essas características: “o que a Prefeitura faz aqui é inclusão com responsabilidade e sustentabilidade”, confirma o coordenador municipal de Economia Solidária, Evandro Rosas. A feira começou sexta-feira, 25, e terminou no domingo, 27, com aumento de 40% no faturamento em relação ao mês de fevereiro, quando foi realizada a primeira edição do evento em 2011.
O artesão Carlos Taborga é representante do Fórum Acreano de Economia Solidária, colegiado que possui representação do Governo do Estado, Pefeitura de Rio Branco, cooperativas, empreendedores e instituições de natureza social, como a Cáritas. Para Taborga, uma outra economia realmente é possível porque as pessoas passaram a acreditar mais na Economia Solidária. “O movimento está forte, tem credibilidade”, resumiu. “É visível a mudança de vida dos empreendedores. Havia deles que não tinham equipamentos para trabalhar, freezer, carro… hoje tem isso e muito mais”, completou.
Significa dizer que a partir de 2005, quando o prefeito Rai-mundo Angelim assumiu o cargo na Capital – e a partir das políticas do então presidente Lula – a Economia Solidária trouxe algo mais que o lucro no final do mês. (Ascom PMRB)