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Polícia Civil prende colono com mais de 20 quilos de maconha

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Francisco cultivava a droga em sua colônia onde também preparava o entorpecente para consumo

A Polícia Civil de Manoel Urbano deflagrou na terça-feira [22] a – Operação Colheita Maldita –, com o propósito de prender possíveis produtores de maconha e apreender a droga. A investigação iniciou em fevereiro, numa área a margem da BR-364, onde estaria sendo cultivada a erva.

Após investigações realizadas pela equipe do delegado Rodrigo Noll Comarú a polícia descobriu que Francisco das Chagas Santos de Oliveira, o Cabra Ruim, possuía uma plantação de maconha. Foi solicitado o Mandado de Busca e Apreensão, e durante o cumprimento da ordem judicial foi constatado que no local havia grande quantidade da droga, além de artefatos para a secagem, prensa e embalagem do entorpecente.

Na mesma propriedade em que foi encontrada a plantação, restavam algumas plantas. Também foram encontradas sementes da droga que seriam para as futuras plantações. O dono da propriedade, Francisco das Chagas, foi preso em flagrante e conduzido à delegacia de Manoel Urbano, distante 212 quilômetros da capital para ser Indiciado por Tráfico de Entorpecente.

No endereço foram apreendidos 62 “tijolos” da droga e algumas latas com o produto prensado no interior, além de aproximadamente 15 kg da droga, sendo parte em folhas secas e picotadas, prontas para a prensa e uso, o restante entre plantas que estavam secando, arrancadas do plantio e pequenas mudas.

Nesta quinta-feira, 23, a polícia deu prosseguimento à ação a pé, por trilhas no meio do mato, desta vez, com o reforço do patrulhamento aéreo. O helicóptero João Donato seguiu de Rio Branco nesta manhã para auxiliar a equipe do delegado Rodrigo Noll, para localizar a plantação que estaria margeada da rodovia federal.

Ao falar sobre o assunto o secretário da Polícia Civil Emylson reiterou o compromisso do governo de fortalecer o enfretamento aos ativos criminais. “Nosso governo através da Secretaria de Estado da Polícia Civil determinou rigor no combate aos ativos criminais, o que chamamos de “tripé do crime”, ou seja, combater o tráfico de droga, a livre circulação de armas de fogo e lavagem de dinheiro” observou o secretário.

 

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