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Astério Moreira reivindica o direito de fazer “críticas construtivas” ao Governo

ASTERIO
Astério alega que terá uma atuação independente

O deputado subiu à tribuna, ontem, e fez um discurso que gerou algumas dúvidas nos ouvintes. Afinal, Astério Moreira (PRP) integra a base governista, mas tem feito comentários críticos a determinadas situações políticas e administrativas do atual Governo. Sempre alegando estar falando pelo seu partido, o parlamentar quer ter uma atuação independente na Aleac.   
“A postura política que eu adoto aqui na Aleac é a mesma que tive na Câmara Municipal. Faço a defesa do Governo porque sou da base. Mas tenho que ter a liberdade de fazer a crítica construtiva. Inclusive, já coloquei isso ao governador Tião Viana (PT) antes mesmo de assumir o cargo. Disse pra ele que gostaria de ter liberdade de dizer o que precisa ser dito. Não quero defender o Governo porque me foi colocado um cabresto, alguém está me obrigando ou por cargos de partido. Quero defender porque acredito no Governo”, afirmou Astério.

Moreira explicou quais são os pontos de insatisfação. “Defendo transparência e que os secretários estaduais devam dar satisfações para o Poder Legislativo porque não são absolutos. Pedir informação ao Governo é natural para um deputado de oposição e da base porque esse é um instrumento do parlamento. Não há nada o que esconder. Gosto de trabalhar e não quero colocar saia justa no meu líder (na Aleac), mas acho que ele precisa de mais apoio através de informações. Inclusive de um assessoramento específico para que ele possa trabalhar”, apregoou.

Questionado se o discurso seria um recado em relação a alguma crítica ao Governo que gostaria de fazer, Astério explicitou: “tenho uma crítica ao Plano de Segurança que foi apresentado e aprovado pelo governador, mas que até agora nenhum deputado da base sabe do que se trata. Como vamos defender um plano de segurança pública sem conhecimento do planejado? Essa é uma crítica construtiva e honesta para o conhecimento desse plano. Não dá para discutir plano de segurança pública sem uma estratégia de fronteira e nem sem ouvir a sociedade. Esse tempo de tecnocracia e planos forjados dentro de gabinetes acabou. É preciso ouvir as comunidades e as fontes que foram utilizadas para municiar esse plano. É um ponto que o Governo precisa melhorar”, avaliou.

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