O prefeito em exercício, Juracy Nogueira (PP), e o secretário de Coordenação Política, Márcio Oliveira, estiveram ontem, em visita surpresa, ao Posto de Saúde Barral y Barral. A intenção era saber como está funcionando a unidade, após o desentendimento entre uma médica e o deputado Jamyl Asfury, ocorrido no sábado (19).
“Tanto o Estado, quanto a prefeitura falam em humanização da saúde. Acreditamos que isso não é apenas uma metáfora, uma vez que existem políticas públicas que demonstram que esse setor, nas duas esferas de poder, são prioridades”, disse Juracy Nogueira, para quem concebe ‘humanização’ como bom atendimento, acolhimento e resolução dos problemas.
Andando pelos corredores e conversando com a coordenadora do posto, Jesuíta Arruda da Silva, eles constataram uma ‘total normalidade’ no serviço. Quatro médicos atendiam pessoas com suspeita de ter contraído dengue, que, segundo a coordenadora, teve redução de 60% nas suas notificações. “Para se ter idéia, temos apenas duas pessoas sendo atendidas em leitos, enquanto no mês de janeiro chegamos a ter 40”, detalhou Jesuíta.
“No serviço de saúde, o usuário está em busca de alguém que possa conduzi-lo à solução de seus problemas. Deseja ser acolhido, compreendido em suas necessidades, examinado, orientado e sentir-se confiante da atenção dos profissionais para recuperar o seu bem-estar”, explicou a técnica em enfermagem Alcinéia M. Rodrigues, nominando a unidade de “família Barral y Barral”.
O secretário de Coordenação Política, Márcio Oliveira, assegurou que o incidente com a médica e o deputado pode ser chamado de ‘caso isolado’. Quanto às providências da prefeitura, ele disse que a médica havia sido suspensa, foi aberto um processo administrativo e que o próprio secretário de Saúde esteve à frente dos acontecimentos. “Não poderíamos jamais negligenciar uma situação daquelas”, comentou Oliveira.