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Prefeitura alerta contra destruição do Parque Ambiental Xavier Maia


Comunidade lutou muito  para construir o parque e deve  ajudar no enfrentamento à ação dos vândalos

O Parque Ambiental do Xavier Maia está sendo destruído pela ação de vândalos. Inaugurado no ano passado, o parque do Xavier Maia é o primeiro do gênero linear a ser implantado em Rio Branco. Depois dele, a Prefeitura criou Parque Linear do Manoel Julião.  Equipamentos estão sendo quebrados, árvores arrancadas e as garrafas de PET das trilhas são retiradas e lançadas no igarapé que corta o parte, entupindo o canal e provocando alagações que alteram a paisagem do local, além de poluir ainda mais o manancial.


O parque é resultado do esforço da Prefeitura a partir de ação da comunidade. Há 16 anos, os moradores iniciaram a implantação da área verde  com o plantio de 18 espécies diferentes de árvores. Durante a construção pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) moradores ajudaram nos serviços, doando sua própria mão-de-obra.


A situação é grave e a secretária Silvia Brilhante, da Semeia, faz um alerta: “para implantar o parque, a comunidade teve participação fundamental. Pedimos agora  esse mesmo envolvimento em sua preservação”.


Estudantes do ensino médio, como o jovem  Eldo Guedes, 15,  que cura o primeiro ano Escola Glória Peres, são freqüentadores do local e consideram que realmente a população deve se  envolver mais na manutenção do parque. “É um lugar que é nosso mesmo e estão destruindo”, disse Eldo.


Para construção do parque, a Semeia  contou ainda  com o apoio da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Rbtrans), do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (Emurb), Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e associação dos moradores do conjunto Xavier Maia.
São equipamentos do parque uma trilha ecológica de 400 metros em garrafas PET e casca de castanha-do-Brasi,  academia aberta, playground,  campos de futebol para adultos e crianças, bosque, e quadra de vôlei, além de pontes e bancos.

Trabalho para evitar degradação é permanente
Há anos a Prefeitura mantém ação sistemática de preservação de nascentes, desobstrução  e recuperação de mata ciliar dos igarapés que cortam a capital. Como exemplo,  o  Departamento de Gestão Ambiental da Semeia trabalhou na recuperação de nascentes do Igarapé Fundo, situadas na Fundação Bradesco e do Igarapé Fidencinho, no Jorge Lavocat; fez  a  recuperação das margens do igarapé Fundo nos bairros Esperança e Xavier Maia, que foi o primeiro parque linear a ser implantado na capital;  recuperou  o  Igarapé Amaro nos bairros Nova Esperança,  no Loteamento Europa e via Via Verde; e o Igarapé Quinauá, na região onde foi instalada a Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (UTRE). Também realizou  a limpeza e desobstrução de trechos dos igarapés Batista, São Francisco e Almoço. (Assessoria)

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