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Rocha avalia o PSDB, diz que existe uma crise na segurança e faz balanço do governo

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Desde a sua consituição, na Roma Antiga, o parlamento se tornou uma instituição emblemática, marcando a história da democracia e do regime republicano pelo mundo. A separação dos poderes, teoria política desenvolvida por Montesquieu, no livro O Espírito das Leis, foi uma das principais contribuições para a moderação do poder do Estado, dividindo-o em três esferas, como o conhemos hoje.
Os ideiais iluministas, consolidados pela Revolução Francesa, que também constituíram a base e a formação política americana e das nações modernas, notabilizou ainda  mais a importância do parlamento.
A sua história no Brasil se confunde com a do regime de República. Da mesma forma que a imprensa, considerada simbolicamente como o quarto poder, o Congresso Nacional, em que pese todos os seus ‘pecados’ e distorções, teve e tem um papel fundamental para fincar as bases da democracia contemporânea: conter o ímpeto do Executivo. Este, por sua natureza, é autocrático, tutelador e quase sempre corrupto.
Neófito na política, Wherles Fernandes Rocha, 42 anos, talvez não tenha a verve e o conteúdo político de João Tezza, Said Filho, Luiz Saraiva, Nílson Mourão, Sérgio Taboada, João Correia, Luiz Garcia, dentre outros bons tribunos que ocuparam algumas cadeiras na Assembléia Legislativa (Aleac).

Todavia, o major Rocha, como é mais conhecido, já disse para o que veio. Em pouco mais de 2 meses, fez críticas ao modelo econômico e de gestão da FPA, denunciou supostas irregularidades e ocupou um espaço pouco ou quase nada disputado por seus colegas: o de ser oposição. “Não vou esperar por adaptações. Temos cerca de 50% da população vivendo abaixo da linha de pobreza”, explica ele, justificando que se elegeu para ‘cumprir este papel’.

Recentemente, Rocha esteve evolvido também na acirrada disputa pelo diretório municipal do PSDB, que expôs as vísceras da legenda, só atenuada com a chegada do deputado federal Rodrigo Castro (PSDB/MG). Resultado: a convenção foi adiada. Nesta entrevista, sem papas na língua, o major Rocha fala de seu partido, critica os órgãos de segurança e faz um balanço dos primeiros meses da administração do governador Tião Viana (PT).

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