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Tião Viana: “estamos medindo a nossa capacidade de vencer desafios”

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Governador explicou os avanços da ZPE para deputados, prefeitos e empresários

A instalação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em Senador Guiomard, avançou mais um pouco. Ontem, o governador Tião Viana (PT) assinou a ordem de serviço para cercar todos os 130 hectares e licitar a compra de balanças digitais rodoviárias. As ações visam viabilizar o alfandegamento da ZPE. O governador também assinou a filiação da ZPE acreana na Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação. Segundo Tião Viana, das 22 ZPEs que estão em processo de instalação no país a do Acre é a que está num estágio mais avançado.
Entusiasmado pela rapidez dos trabalhos para a instalação da ZPE, Tião, não poupou elogios ao seu secretário de Indústria e Comércio. “A nossa será a primeira ZPE do Brasil. Estamos consolidando mais um passo para o futuro do Acre. Esse é um esforço que envolve um trabalho gigante do secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães. Sem esquecer que a materialização da ZPE também envolveu o presidente Lula (PT), a presidente Dilma (PT), o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Além do grande esforço que foi a construção dentro do Congresso Nacional para criar as condições políticas necessárias”, salientou.

Grato também pelo empenho do ex-governador Binho Marques (PT) para viabilizar o projeto, Tião Viana, contempla a ZPE como um fator de transformação na história econômica acreana. “A gente assiste ao Acre criando uma nova geografia política se ligando à América Andina e ficando de frente para a Ásia. É um passo de gigante que estamos dando na nossa história. Estamos medindo a nossa capacidade de vencer desafios sem perder tempo. Se Deus quiser em poucos meses as primeiras indústrias estarão sendo instaladas aqui e começando a exportar em nome do futuro do Acre”, argumentou.

Empresas interessadas
Questionado sobre as empresas que pretendem se instalar na ZPE, o governador respondeu: “o secretário Edvaldo Magalhães está ultimando os detalhes burocráticos com a Receita Federal e com o Ministério da Indústria e Comércio. A partir daí é a chegada das indústrias. Implantado o serviço de tecnologia de controle e o grupo de servidores mais completo, a entrada das empresas, a produção e a exportação será rápida. Já existe um plano inicial de investimento de R$ 380 milhões com mais de 30 empresas para a consolidação da etapa do processo de produção industrial e exportação através do Acre”, enfatizou.
Segunda etapa do processo
O secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, também se mostrou otimista com a celeridade do processo de instalação da ZPE. “A segunda etapa é a mais estratégica. Estamos criando as condições prévias para que a Receita Federal possa dizer que a ZPE está alfandegada. Para isso, é necessário cercar toda área, ter um programa de vigilância, as balanças de precisão, todos os equipamentos de informática e um software para o controle de entrada e saída de mercado-rias. Tudo isso, estará pronto até o final de junho criando as condições para que a ZPE esteja alfandegada e as empresas poderem vir se instalar”, destacou.

Governador comemora conclusão da reforma da pista do Aeroporto

Além da aceleração dos serviços para implantação da ZPE, Tião Viana, estava satisfeito com a notícia que recebeu na manhã de ontem da Anac. “A pista foi autorizada para uso pleno. As aeronaves maiores poderão trazer mais passageiros reduzindo as dificuldades do ir e vir da população. Agora, é partir para uma reforma mais aprofundada que até o final do ano consolide uma nova pista com a mais absoluta segurança e um maior atendimento. Na quarta-feira estarei indo à Brasília para assinar com a In-fraero o plano de autorização do projeto arquitetônico do novo aeroporto do Acre que deverá ser no Segundo Distrito. Será um projeto de R$ 5 milhões que garanta um aeroporto de qualidade internacional para atender as demandas futuras do Estado”, afirmou Tião Viana.

Todos os esforços que estão sendo feitos na questão aeroviária do Estado tem como foco, além dos passageiros, a viabilização do transporte de cargas. “Uma das idéias será fazer um terminal de cargas que possa permitir a entrada de produtos de outras regiões. Será mais fácil desembaraçar uma carga aqui no Acre do que levar para um aeroporto como, por exemplo, Viracopos em Campinas (SP) que pode passar três meses para ser desembaraçada”, garantiu.

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