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Vestibular: Perpétua defende o direito dos aprovados e já matriculados

A deputada  Perpétua Almeida (PCdoB) disse que a decisão judicial que anulou o vestibular da Ufac corrige uma injustiça, mas comete outra talvez maior ainda. Em pronunciamento no plenário da Câmara Federal, a parlamentar afirmou concordar que a Ufac agiu com “total  inconsequência quando destratou jovens estudantes que estavam ali buscando uma oportunidade de vida. Foi uma grosseria retirar os  candidatos da sala de aula – alguns dos quais com o uso de força policial. Isso é típico de quem não se antecipa aos problemas e deixa que eles aconteçam”, protestou.

Porém, diz a deputada, “o caminho utilizado pela Justiça Federal constrange e caça os direitos conquistados por mais de dois mil estudantes classificados no concurso e que seguiram as regras do Edital.  Eu não acredito de forma alguma em reparos de injustiças quando se comete uma segunda injustiça”, afirmou.

Perpétua, pelo Twitter e por telefone, incentivou vários alunos aprovados a brigarem por seus direitos. “Hoje mesmo, sr presidente, acontece uma reunião no meu gabinete no Acre, para esses jovens se organizarem, defenderem o que é legitimo, que eles possam estudar com tranqüilidade no curso que foram aprovados”, informou a deputada.

Perpétua está apoiando o caráter emergencial de uma audiência convocada pelo líder do governo na Assembléia Legislativa, Moisés Diniz, para que uma comissão de alunos e representantes da Ufac e do Ministério Público Federal encontrem uma solução para o impasse.

Em seu perfil no Twitter, Perpétua declarou que a polêmica teria sido evitada se a decisão judicial tivesse saído antes da divulgação do resultado oficial do vestibular. Agora, já é tarde. “Qualquer decisão de manter o cancelamento do vestibular é um prejuízo incalculável”, reafirmou.

No final da tarde, a deputada revelou preocupação com o início do semestre letivo, em princípio confirmado para 14 de março.  “Fico imaginando a situação de muitos estudantes que largaram tudo, se dedicaram aos estudos, passaram, comemoraram, e agora podem ser obrigados a começar tudo de novo. A Justiça e a UFAC que busquem uma alternativa para resolver a situação dos 200 estudantes que se sentem prejudicados, porem sem prejudicar mais outro tanto”, finalizou.

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