* Cacetada!
* Era o comentário no final de semana em torno da decisão do STJ, condenando a Aleac a pagar R$ 10 milhões a antigos funcionários, conhecidos na época como “marajás”.
* Como é muito dinheiro e a Casa passa por apertos financeiros, alguns gaiatos começaram a sugerir soluções.
* Uma delas seria descontar dos salários e vantagens dos nobres deputados;
* Outra seria obrigar o ex-presidente da Aleac, Sérgio Petecão, que não apresentou a defesa, a pagar.
* Afinal – dizem – hoje, como senador ele está ganhando em torno de R$ 150 mil por mês; pode vender a fazenda Boi Cagão com porteira fechada, com o Jack Montana dentro.
* A propósito, botaram o Pete-cão na roda. Até ex-aliados estão batendo.
* Para piorar, a última é a representação do procurador-geral da República pedindo ao Supremo sua cassação por compra de votos.
* Em tempo ainda: é muito dinheiro correndo aqui no Estado, nos últimos dias, em sentenças judiciais.
* Além desses R$ 10 milhões da Aleac, têm os R$ 10 milhões da Ufac, mais R$ 2,2 milhões da CEF.
* Aí o professor e colaborador deste matutino, Francisco Assis dos Santos manda e-mail perguntando:
* “Será que tem alguém que acredita que a Ufac, a Caixa Econômica – agora a Aleac – vão pagar essa dinheirama toda?”
* E acrescenta: “Até aonde (lugar incerto) sei, nenhum setor ligado ao poder público pagou até hoje qualquer dessas multas impostas”.
* Em artigo publicado domingo neste matutino, o senador Jorge Viana quer mesmo “desencalhar” a Reforma Política.
* Em resumo: é contrário ao voto distrital (uma excrescência do Império); a favor da fidelidade partidária e a definição de um teto financeiro para campanhas eleitorais.
* O telefone toca. É uma leitora reclamando que na noite de domingo para segunda apenas dois médicos atendiam na Upa do 2º Distrito.
* Mesmo assim, um só para socorrer os acidentados no trânsito, os ‘furados’ nas bebedeiras.
* Já o leitor Narciso Soares Neto diz que a tarde de domingo no Mercado Velho, com muitas famílias com crianças, o Rio Acre cheio, seria perfeita…
* …não fora os pilotos mal educados de jet sky e lanchas que fa-ziam manobras arriscadas para molhar e ameaçar os freqüentadores.
* E com tanta gente, segundo ele, não havia policiamento algum.
* Familiares e amigos lembram hoje, com saudade e emoção, o ex-delegado Wilpídio Hilário de Souza, que morreu há um ano.
* Delegado de polícia durante 27 anos e policial durante 53, chegando até o cargo de secretário de Segurança, nunca esteve envolvido em qualquer irregularidade.
* Muitas vezes, na falta de viaturas, cumpria mandatos judiciais a pé.
* Um exemplo.
* Boa, muita boa a receptividade do caderno Acre Economia, que passou a circular domingo neste jornal.