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Acre é o 3º estado que mais cresce no país, aponta IBGE

O Acre está em terceiro lugar entre os estados brasileiros que mais cresceram na última década. O primeiro e segundo lugares ficaram com outros dois estados da região Norte: Amapá e Roraima respectivamente. Este último apresentou a maior taxa geométrica de crescimento ( 2,09%).
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Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE e são os primeiros resultados definitivos do Censo 2010 do 12º recenseamento geral do Brasil e que constam na sinopse do Censo Demográfico 2010. A população total do Estado é de 733.559 habitantes. Em 2000, este número era de 557.226 habitantes. Residem somente em Rio Branco 336.038 pessoas, que representam 45,8% do total da população do Estado. A população urbana do Acre predomina com 72,6%.

A coleta de dados no Acre para compor o Censo 2010 foi realizada em 893 setores censitários, de forma presencial. Destes, 512 setores são da área urbana. A região Norte apresenta o maior índice de população vivendo na zona rural (73,5%). Mas em todo  país é verificado um número cada vez menor de moradores nestas áreas em relação às pesquisas anteriores, ao mesmo tempo em que se observa crescimento populacional nas cidades.

A população do Acre, que apresentou a terceira maior taxa de crescimento do país, representa 4,6% do total da região Norte. Apesar disto, a densidade demográfica da região é a mais baixa do Brasil, sendo a do Acre de 4,12 habitantes por Km². O Estado está à frente apenas do Amazonas e Roraima.

Melhor desempenho no índice de alfabetização
O Acre ainda está em primeiro lugar entre os estados da região com maior índice de analfabetismo entre pessoas acima de 15 anos. Em contrapartida, nos últimos 10 anos foi o que apresentou melhor desempenho no número de pessoas alfabetizadas, ficando em média 8 pontos percentuais acima dos índices da região Norte e entre 5 e 6 pontos percentuais acima da média brasileira. Em 2000, o índice de pessoas acima de 15 anos alfabetizadas era de 75,51%. Em 2010, a taxa subiu para 83,5%.

População jovem
O número de pessoas (homens e mulheres) entre 10 e 14 anos representa 12% do número de habitantes do Estado. Entre 15 e 19 anos este índice é de 10,5%, entre 20 e 24 anos, 9,6% e entre 25 a 29 anos, 9,1%. Apesar do envelhecimento da população de toda a região Norte desde o censo de 2000, ainda há predominância do número de crianças, segundo a pesquisa devido “aos altos níveis de fecundidade do passado”.

Também é observado que no país ainda há mais mulheres que homens. A relação se dá de 96,0 homens para cada 100 mulheres, tendo como excedente de 3.941.819 mulheres em relação ao número de homens. A região Norte segue tendência contrária sendo a única a apresentar número maior de homens: 101,8 para cada 100 mulheres. No Acre eles totalizam 368.324 (50,2%), enquanto as mulheres somam 365.235 (49,8%).

Luz, renda e esgoto
O número de domicílios com energia elétrica também aumentou no Estado. Eles representam 93,2% das moradias no Acre tanto de distribuidoras oficiais como de outras fontes. Os que estão ligadas à rede de esgotos representam apenas 24,4% do total de domicílios. Em 2000 este índice era de 21%. Os que possuem fossas sépticas representam 12,1% há 10 anos. O mesmo número é mantido no censo 2010. O rendimento per capita representa ganho de meio a um salário mínimo em sua maioria, ou seja, em 25,5% dos domicílios e em 24,1% a renda domicilitar per capita é de um quarto a meio salário mínimo. Sete por cento da população informou não ter renda alguma e apenas 2,9% disse ter renda acima de 5 salários mínimos.

IBGE divulgará novos dados do Censo 2010 nos próximos meses
Nos próximos meses, o IBGE divulgará novos dados do Censo de 2010 sobre a estrutura territorial do país, a malha dos setores censitários e novas informações sociais, econômicas, demográficas e domiciliares referentes aos dados do universo, conforme pode ser conferido no calendário de divulgações na página da instituição na internet (www.ibge.gov.br).  (G.P.)

 

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