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Aeroportuários do Acre passam por capacitação para atender pessoas com necessidades especiais

Oitenta pessoas que trabalham no aeroporto de Rio Branco estão sendo preparadas para atender portadores de necessidades especiais e mobilidade reduzida. O curso pretende padronizar a recepção e o atendimento aos deficientes em todos os aeroportos do país. Realizada pelo Comitê Nacional de Acessibilidade da Infraero, em cumprimento à política de acessibilidade da empresa, a capacitação quer sensibilizar os trabalhadores das instituições públicas e privadas presentes nestes locais.
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As aulas teóricas e práticas com técnicas de atendimento e transferência, montagem e desmontagem de equipamentos mais utilizados, legislação e direitos humanos, são um aspecto da política de acessibilidade da Infraero. A entidade promove mudanças no aspecto físico dos aeroportos para diminuir as barreiras que deficientes encontram. O Aeroporto Internacional de Rio Branco possui 4 rampas, portas automáticas e telefones públicos destinados a surdos, mas cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida não têm acesso ao primeiro piso porque o único elevador disponível no ambiente está quebrado.

O superintendente da Infrae-ro, Jaílson de Araújo, diz que apesar do alto custo dos investimentos, uma parceria entre a empresa e o Ministério Público Estadual trabalham para adaptar estes espaços de forma a atender as necessidades destas pessoas. Odilene Amazonas, instrutora do curso, explica que esta é uma das estratégias dos sete macroobjetivos da Infraero para melhorar as condições de acessibilidade dos deficientes. Entre elas estão o acesso a informação, equipamentos, edificação e atendimento. “Esta é uma mudança de paradigma. Depois do curso as pessoas saem pensando e agindo de outra forma”.

É o que acontece com a estudante de Assistência So-cial e agente de proteção da sala de embarque Sílvia Maia, que acredita que o curso vem acrescentar não só informação, mas valores para a sua profissão e sua vida. “Eu já trabalho com este público. Quero melhorar este atendimento ainda mais”.

Na sexta-feira haverá uma aula prática em que os alunos deverão experimentar a sensação de ter algum tipo de deficiência ou a mobilidade reduzida. As observações sobre as condições do aeroporto serão descritas em relatório e encaminhadas como sugestão de melhoria à superintendência da Infraero.

 

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