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Com foco na Semana Santa, as 2 feiras juntas reunirão mais de 150t de produtos

A Prefeitura de Rio Branco e o Governo do Estado anunciaram na manhã de ontem, às 9h, na Central de Abastecimento do Acre (Ceasa), os preparativos finais para a 1ª Feira da Agricultura Familiar, agregada com a 2ª Semana do Peixe. As duas iniciativas serão realizadas entre os dias 18 até 22 de abril (de segunda até sexta da próxima semana), na Ceasa da Capital, sempre das 3h30 da manhã até 17h. Com uma mobilização inédita entre pequenos produtores, a estimativa é que ambas gerem mais de R$ 2 milhões em vendas e rodadas de negócios.

A expectativa para os 5 dias é que o Ceasa receba mais de 40 mil pessoas (8mil/dia). Juntas, as duas feiras oferecerão oportunidades ímpares para que os consumidores de todo Estado possam adquirir tudo o que uma ceia tradicional de Semana Santa exige. De fato, serão mais de 150 toneladas de produtos, dos quais 100t serão de pescados regionais de todos os tipos (desde tambaqui até pirarucu) e 60t serão de diversos produtos hortigranjeiros (tomate, cheiro-verde, macaxeira, limão, banana, etc). E tudo isso sem mencionar os doces, mel de abelha, rapadura, pé-de-moleque, castanhas, amendoins, etc. Ao todo, as 2 iniciativas devem reunir cerca de 100 produtores familiares.

E as vantagens não param por aí! Além de poder comprar tudo num só lugar, ambas as feiras apresentarão ofertas únicas, com preços abaixo dos valores de mercado. Na tabela dos peixes, estima-se que a maioria deles serão vendido a R$ 6,00 o Kg. Já os itens hortifrutigranjeiros terão valores entre R$ 0,50 até 10,00, dependendo da quantidade.

Quem garante os preços baixos é o secretário municipal de Agricultura, Jorge Fadel. De acordo com ele, nesta época do ano, pela alta demanda no mercado, os peixes tendem a se tornarem mais caros. Só que tal inflação muitas vezes acaba espantando os consumidores, fazendo com que os pescados não alcancem todo seu potencial. Para resolver esta situação, Fadel afirma que um dos grandes propósitos da feira é justamente vender peixes a preços mais acessíveis para facilitar no bolso do comprador e zerar os produtos do vendedor.

“A feira é fundamental para resolver alguns problemas de mercado nesta época do ano, como a inflação do peixe e o de escoamento na agricultura”, diz Fadel.

E por trazer tantas vantagens, o secretário estadual de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, também não deixou de enaltecer o sucesso das feiras. Segundo ele, a iniciativa tem tudo para dar certo e se tornar uma oportunidade de bons negócios freqüente no Estado. “O seu local é uma referência de vendas neste segmento, ela é altamente acessível e deve render bons frutos a todos”.
Produtores otimistas – Outro indicativo de êxito da 1ª Feira de Agricultura Familiar junto com a 2ª Semana do Peixe é a mistura de boas expectativas com alto pique produtivo que se instalou nos 100 expositores, às vésperas do evento. Um exemplo disso é Maria Andrade, da cooperativa de mulheres ‘Delícias da Floresta’. Todas as 21 cooperadas se engajaram, com as melhores perspectivas possíveis na produção da feira. Elas venderão castanhas, doces, biscoitos, ovos da páscoa e até o seu exclusivo pão-de-castanha.      

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