Com o reajuste variável entre 2,58 até 8% aplicado nas últimas 5 semanas, o preço da gasolina em 6 estados brasileiros ultrapassaram a casa dos R$ 3,00. O álcool também passou a pesar mais no bolso do consumidor brasileiro, subindo mais de 12% no mesmo período (devido ao período de entressafra). O aumento foi dado mesmo após a garantia da Petrobras de que não haveria mais altas nos preços do 1º semestre deste ano.
O encarecimento das últimas semanas foi tão grande que já surgem inúmeras campanhas nas redes sociais da internet tendo como meta maior luta o clamor pela ‘baixa urgente’ nos preços de combustíveis e até correntes nacionais de ‘boicotes’ contra a Petrobras.
Com a inflação generalizada, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vem constatando nas suas pesquisas semanais de preços que o Acre segue na liderança como o estado que vende a gasolina mais cara de todo país. Conforme dados da ANP, o litro da gasolina acreana varia na faixa de R$ 3,03 até R$ 3,39 (ou mais), com média fixa de R$ 3,10. Isto é, o Acre tem tanto a maior alternância, como a maior média de custo.
Desde a metade do ano passado, o preço da gasolina acreana vem revezando com a de Roraima, do Amapá, do Amazonas e de Rondônia no ranking das mais caras do país. Em dezembro, os preços locais passaram a tomar a frente deste ‘pódio’. Em contrapartida, a ANP revela que Pernambuco é o Estado onde a gasolina sai mais em conta, com a média de R$ 2,43 o litro (67 centavos – ou 21,61% – a menos do que a cobrada no Acre).
Vale destacar que uma soma de fatores explicam o preço da gasolina ser mais alto aqui no Estado, tal como custos maiores de transportes gerados pelo afastamento dos postos acreanos, mais medidas de segurança devido ao maior tempo deste transporte, logística mais dispendiosa das seguradoras sobre os postos locais, dentre uma série de outros.