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Emoção marca posse de ‘imortais’ na Academia Acreana de Letras

A emoção marcou a posse dos novos membros da Academia Acreana Letra (AAL), no Teatro Plácido de Castro. Glória Maria Ferrante Perez, Francisco Gregório Filho, Edson Ferreira de Carvalho, Moisés Diniz Lima e Margarete Edul Prado de Souza Lopes se emocionaram diante de uma platéia composta por jornalistas, políticos, escritores, intelectuais e familiares.
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Os empossados ocuparam as cadeiras de Geraldo Mesquita (10), Luiz Cláudio Castro e Costa (17), Francisco de Oliveira conde (23), Fernando de Castela (25) e Josué Fernandes (32). 

“É um momento ímpar para a Academia, que inova e recompõe seus quadros. Além disso, celebramos a oportunidade de manter viva a chama do conhecimento e da tradição nestes 74 anos de existência da entidade”, disse o presidente da AAL, Clodomir Monteiro, ladeado pelos chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Para o escritor-deputado Moisés Diniz, cujo pai era analfabeto, o evento divulga o saber e o conhecimento. “Essa solenidade tem uma carga simbólica muito grande. O meu pai colocava a digital em documentos, porque não estudou, morando quase a vida inteira nas cabeceiras dos rios. Para mim, filho de uma mistura de nordestinos e índios, é uma honra fazer parte da Academia”, disse.

Fundada na década de 30, a AAL foi considerada entidade de utilidade pública pela Lei Estadual 117/67. Sua sede (provisória), é na Rua Manoel Cesário, nº 19, bairro da Capoeira. A diretoria é composta por um presidente e seu vice, 1º e 2º secretários, 1º e 2º tesoureiros, e diretores: de relações públicas, de biblioteca e de patrimônio, além de um conselho fiscal. Tal como a Academia Brasileira de Letras (ABL), a AAL é composta de 40 Cadeiras, cada uma delas sob um patronato.

 

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