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Feira do Peixe do Ramal do Panorama tem 30 toneladas para comercialização

Considerado hoje um dos principais polos de piscicultura do Acre, o Ramal do Panorama, em Rio Branco, vive hoje um momento de crescimento econômico e social. Ontem, 15, teve início a II Feira do Peixe do Panorama, que coloca à disposição para comercialização 30 toneladas de pescado.

A Associação dos Piscicultores do Ramal Panorama agrega 19 piscicultores, que este ano ampliaram a produção em mais de 60%. São 30 toneladas de peixes variados, como tambaqui, tambacu, piau e curimatã, e de couro, como pirarucu e pintado, além de frutas, verduras e produtos regionais, que são comercializados durante a feira, organizada pela Associação dos Piscicultores do Panorama e com o apoio da Prefeitura de Rio Branco e Governo do Estado.

“A expectativa é de que a feira movimente R$ 130 mil. Mas a gente vende peixe o ano todo. Os peixes estão ótimos e a carne é boa, porque eles foram criados com ração de qualidade. Vamos vender peixe vivo e peixe abatido no gelo. Como ainda está chovendo muito, decidimos organizar a feira aqui na beira do asfalto, bem em frente à igreja de Santa Paulina, no quilômetro 3 da Estrada do Panorama”, disse Francisco Viana Maia, presidente da associação dos piscicultores do Panorama. Segundo ele, o tambaqui, o tambacu e a tilápia serão comercializados a partir de R$ 6 o quilo. Já o pirarucu e o pintado, a partir de R$ 15, e o piau, a R$ 9 o quilo.

O vice-governador César Messias participou da abertura da feira, que recebeu a bênção do padre Asfury. “Estamos finalizando o processo para construção de um complexo industrial do peixe, com centro de alevinagem, fábrica de ração e frigorífico”, disse Messias.

Já o secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, Lourival Marques, diz que a aposta do governo na piscicultura tem exemplos práticos de como essa atividade é rentável e pode gerar lucro para os produtores acreanos. É o caso de José Ivan, produtor do Ramal Panorama. Ele investe na piscicultura há mais de 20 anos e conta que já chegou a exportar pirarucu vivo para a cidade de Mococa, em São Paulo. “Os produtores devem apostar nesse projeto. Trata-se de uma atividade altamente viável”, ressalta. (Agência Acre)

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