Na madrugada desta segunda-feira, 11, um homem de 29 anos, deu entrada no setor de emergência do Pronto Socorro de Rio Branco, onde foi em busca de ajuda médica para retirar um frasco de desodorante de aerossol com aproximadamente 18 centímetros que ele havia introduzido no ânus.
De acordo com informações, o homem não acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU e chegou sozinho àquela unidade de saúde.
Apesar de o caso ser bizarro, as unidades de saúde já atendeu vítimas de situações semelhantes.
O paciente foi encaminhado a sala de Raio X, para que os médicos, através do exame, pudessem decidir com segurança qual o procedimento que adotariam para a retirada do objeto estranho e saber se teria afetado algum órgão interno.
O jovem foi submetido a uma cirurgia de emergência e transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo – UTI, mas não corre risco de morte.
O jovem teria usado o frasco de desodorante como vibrador e quando ocorreu a introdução total do objeto ele não conseguiu retirar o frasco sozinho.
O termo técnico para esse tipo de ocorrência é Empalamento ou empalação.
O empalamento já foi usado como método de tortura
Empalamento ou empalação, é uma método de tortura e execução utilizada antigamente que consistia na inserção de uma estaca no ânus, vagina, ou umbigo até a morte do torturado.
Algumas vezes deixava-se um carvão em brasa na ponta da estaca para que, quando esta atingisse a boca do supliciado, este não morresse até algumas horas depois, de hemorragia.
Esse método foi utilizado também pelo regime nazista, como forma de infligir extremo sofrimento a algumas de suas vítimas. Os acusados de serem homossexuais eram os que costumavam ser executados dessa forma.
Este método também foi utilizado durante o período da Inquisição realizada pela Igreja no período Medieval. Tal Método era utilizado contra todas as pessoas que fossem julgadas heréticos ou perigosos para a Igreja, onde tais vítimas eram submetidas ao empalamento e até por certas vezes “assadas” em fogueiras, como se fossem “churrascos humanos”, nas conhecidas fogueiras da “Santa” Inquisição.