Acontece até o dia 12 deste mês, em Rio Branco, na sede do 7º Batalhão de Engenharia de Construção, a II Reunião de Comando do 2º Grupamento de Engenharia. A reunião tem como objetivo principal apresentar as diretrizes do comando do 2º Grupamento de Engenharia para as operações de Engenharia em andamento na Amazônia, expor o planejamento de cada Unidade de Engenharia de Construção para execução das ações já previstas para 2011, realizando, assim o intercâmbio de informações e a salutar troca de experiências.
Participam da reunião, o Comandante do 2º Grupamento de Engenharia acompanhado do seu Estado-Maior e os comandantes das suas Organizações Militares diretamente subordinadas, sejam elas o 5º Batalhão de Engenharia de Construção (Porto Velho/RO), o 6º Batalhão de Engenharia de Construção (Boa Vista/RR), o 7º Batalhão de Engenharia de Construção (Rio Branco/AC), 8 Batalhão de Engenharia de Construção (Santarém/PA) e a 21ª Companhia de Engenharia de Construção) São Gabriel da Cachoeira/AM).
Como partes das atividades, ocorrerá, no dia 8 de abril às 19h30, uma solenidade militar na Praça Plácido de Castro em comemoração ao Dia da Engenharia Militar no âmbito do Comando Militar da Amazônia, aberta à população rio-branquense e com a presença de diversas autoridades civis e militares.
2° Grupamento de Engenharia e a Engenharia Militar na Amazônia
Narrar a história da Engenharia Militar na Amazônia é falar do 2° Grupamento de Engenharia (2° Gpt E), com sede em Manaus/AM, e das suas Unidades de Engenharia de Construção, cujas histórias estão amalgamadas pelos objetivos de seu idealizador, o General-de-Exército Rodrigo Octávio de Jordão Ramos, que já nos idos de 1970 vislumbrava a importância fundamental de uma estrutura viária para o desenvolvimento e a integração da Amazônia.
A Engenharia do Exército Brasileiro (EB) tem como missão apoiar o Comando Militar da Amazônia promovendo meios para a defesa da região e, ao mesmo tempo, a sua integração estratégica à nação brasileira; aplica, diuturnamente, a sua peculiar dualidade – adestramento da sua tropa operacional e tecnicamente, e a cooperação com os programas de desenvolvimento nacional e regional.
As grandes distâncias, as dificuldades do apoio logístico, a impenetrabilidade da floresta, as características fisiográficas do terreno e o vulto das operações são desafios vencidos com a determinação e a perseverança peculiares do soldado-engenheiro.
Desde que iniciou suas atividades, até os dias atuais, um grande acervo de obras e realizações se alinha entre as missões cumpridas pela Engenharia Verde-Oliva, destacando-se a construção de 90% das estradas federais existentes na Amazônia, a implantação de aeródromos, portos fluviais, a construção de aquartelamentos, além da participação de militares na Companhia de Engenharia da Força de Paz da Organização das Nações Unidas no Haiti.
O Grupamento Rodrigo Octávio, como é conhecido devido sua denominação histórica, vem realizando, através dos seus Batalhões diversas obras, tais quais:
– Pavimentação de 171,4 Km na BR-319, no segmento Porto Velho/RO -Manaus/AM;
– Pavimentação de 100 Km na BR-163, segmento Santarém/PA- Rurópolis/PA;
– Recuperação da pista de pouso do Aeroporto Internacio-nal de Rio Branco/AC;
– Recuperação de 204,8 Km na BR-307, no trecho São Gabriel da Cachoeira/AM – Cucuí/AM;
– Readequação e construção de portos fluviais na Amazônia;
– Construção de importantes obras de arte especiais (pontes), que possibilitam a integração regional;
– Realização de melhoramentos em escolas e serviços de infra-estrutura em comunidades de São Gabriel da Cachoeira, em parceria com o Governo do Estado do Amazonas;
– Realização de obras militares, como a implantação do 3º o Batalhão de Infantaria de Selva em Barcelos/AM, construindo decisivamente com o incremento econômico-social da região.
Além da execução de importantes trabalhos, a Engenharia Militar busca soluções tecnológicas para ultrapassar as dificuldades impostas pela natureza, participa ativamente da qualificação de jovens que prestam o Serviço Militar, facilitando sua inserção no mercado de trabalho, e coopera com o desenvolvimento das comunidades, visando o uso sustentável dos recursos locais e o fortalecimento da região onde atua o que resulta em benefício social e segurança para a população. (Ascom 7º BEC)