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Servidores da Ufac decidem se manter em estado de greve

Em assembléia geral realizada na manhã de ontem, no anfiteatro Garibaldi Brasil, os servidores do quadro administrativo da Universidade Federal do Acre decidiram manter o estado de greve até que se iniciem as rodadas de negociação entre o comando nacional e o Governo Federal, o que deve ocorrer entre 11 e 13 de maio. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau (Sintest), Ademar Sena, o ‘Dema’, calcula que em torno de 20% do total de servidores compareceu à assembléia e deliberou pela continuação do movimento.
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No começo de fevereiro, os servidores pararam durante 48 horas, bloqueando a entrada da universidade em adesão ao movimento nacional e em luta por direitos dos trabalhadores da instituição no Acre. No último dia 15, outra paralisação marcou a participação da categoria na mobilização nacional para abrir a discussão sobre projeto de Lei Complementar nº 549 – que poderá congelar salários por 10 anos e reivindicar a reposição de perdas salariais que atingem, segundo cálculos do Dieese, em torno de 16%. 

Os trabalhadores querem, ainda, ganho real de 5%, reorganização da carreira, fim dos serviços terceirizados, realização de mais concursos públicos para o provimento de cargos, pagamento de insalubridade e do VCB (Vencimentos Básicos Comprovados), além de exigirem mais investimentos do Governo Federal em educação superior.

O presidente do Sintest afirma que os trabalhadores da Ufac estão aderindo de forma significativa ao movimento. “Superamos até universidades grandes, que não conseguem colocar 150, 200 servidores em uma assembléia. Mais de 130 pessoas estiveram presentes aqui e decidiram manter o estado de greve. Este é um bom momento”, afirmou, esclarecendo que se o comando nacional decidir pela greve o Acre também irá aderir. “Queremos construir uma greve forte e unificada, mas com responsabilidade”, garante.

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