O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado Acre (Sintesac), José Correia Daniel, entregou ontem 25 reivindicações ao governo estadual. Com o ato, abriu-se um processo de negociação, que deve se estender por todo o mês de abril. A dada-base da categoria é em maio. Com mais de 5 mil filiados, ele não descarta a deflagração de uma greve, caso o governo não “avance”.
Entre os principais pleitos estão a revisão do Plano de Cargos Carreias Salários (PCCR), reposição de perdas salariais, cumprimento das leis que versam sobre atividades penosas e insalubres, extensão do incentivo de complexidade aos profissionais de saúde nível médio, reenquadramento no PCCR dos médicos veterinários na categoria de médicos, dedução da carga horária de trabalho para alguns profissionais e gratificação de risco de morte a todos os profissionais aos profissionais em saúde mental.
Cerca de 3.800 servidores da Secretaria de Saúde (Sesacre) vão receber cerca de R$ 1 bilhão relativos ao Plano Bresser. “agora o sonho vai virá realidade”, disse Daniel. O Supremo Tribunal Federal (STF) já determinou a correção monetária e os servidores estão aguardando os cálculos.
A ação trabalhista foi movida pelo Sintesac contra o Governo do Estado. Os servidores querem a reposição das perdas salariais acumuladas no Plano Bresser, lançado junho de 1987 no governo do ex-presidente José Sarney. O STF deu um prazo de seis meses para a finalização, que espira em de maio. Os cálculos estão sendo realizados pela Justiça do Trabalho.