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Aposentado de 77 anos é preso, acusado de violentar três crianças em troca de bombons

O aposentado e vendedor de bombons Feliciano Pereira da Silva, 77 anos, morador do bairro Belo Jardim, foi preso na manhã de ontem, 28. Ele é acusado de abusar e estuprar três crianças.

A investigação apurou que Feliciano teria violentado sexualmente três crianças, de 11 e 12 anos, estudantes de uma escola do bairro Belo Jardim. A apuração foi comandada pelo delegado Rafael Pimentel, do Núcleo de Proteção à Criança e  Adolescente Vítimas (Nucria) .

A investigação descobriu que o suspeito de pedofilia vendia balas (bombons) na porta de escolas e estaria atraindo suas vítimas em troca dos doces.

Através de exames periciais, a polícia constatou que realmente houve a conjunção carnal em uma das crianças.

Os exames comprovaram, também, que houve abuso nas outras duas meninas. O possível envolvimento do idoso a violação de uma criança levada para a adoção está sendo investigado pelo delegado Rafael Pimentel.

“Trata-se de crimes repugnantes e a Polícia Civil está agindo de forma firme para combatê-lo. O governo não aceita, em nenhuma hipótese, que essa prática absurda persista no Estado. Quem se utilizar de meios para promover a violência sexual, ou em outro aspecto qualquer, sofrerá o peso do ‘Estado/Polícia’. Não envidaremos esforços para enfrentar qualquer ato que cause repulsa à socie-dade”, disse o secretário da Polícia Civil, Emylson Farias.

O chefe de polícia observou que somente neste ano 20 pessoas foram encaminhadas ao Complexo Penitenciário de Rio Branco, acusadas de molestar crianças na Capital. Todas investigadas e presas por equipes do Nucria.

O secretário Emylson Fa-rias avalia que o número expressivo de prisões por pedofilia registradas nos últimos 90 dias reflete que a população está cada vez mais confiante nas instituições públicas. Mostra também que a Polícia Civil atua de modo mais firme no combate a este tipo de crime.

O delegado Rafael Pimentel não quis adiantar detalhes. Mas revelou que nos próximos dias, talvez horas, a polícia apresentará à sociedade o autor de um dos crimes mais covardes registrado naquela unidade policial. Ele se referia ao abuso praticado contra uma menor de 11 anos, que precisou de uma intervenção cirúrgica para reconstituir o seu órgão reprodutor.

 

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