Transtornado, o trabalhador braçal José Ferreira dos Santos, 40 anos, morador do bairro Taquari, ameaçava se jogar da ponte Juscelino Kubitschek na noite de ontem, 28. Ele reivindicava a presença da repórter Lenilda Cavalcante para não cair nas águas do Rio Acre.
“Estou sendo ameaçado de morte. Só vou sair daqui quando a reportagem com a Lenilda chegar, que é pra mostrar pra todo mundo que estão querendo me matar”, dizia Santos.
Alguns minutos depois, a jornalista chegou e o fez desistir da idéia de se jogar no rio. Para a repórter, ele afirmou que no seu bairro há policiais – que ele não sabe dizer se são civis ou militares – que esta-riam querendo matá-lo.
“Lenilda, se eu for pra casa, eles me matam e quero que todos saibam disso”, disse o trabalhador. A repórter o fez desistir e ele foi resgatado por uma equipe do Corpo de Bombeiros.
Ao ser levado ao Pronto-Socorro, o médico plantonista não o aceitou e pediu para que o levasse ao Hospital de Sanidade Mental do Acre, o Hosmac. José Santos aparentava distúrbios mentais.