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Laudo comprova que a causa da morte de bebê de 1 ano e 8 meses foi overdose de cocaína

O diretor-geral do Departamento de Polícia Técnica, o perito Halley Márcio Vila Boas, divulgou na manhã de ontem, 20, o resultado do exame realizado na criança de 1 ano e 8 meses morta na madrugada de segunda, 18, sob suspeitas de ter ingerido papelotes de cocaína. Segundo Halley, o resultado do exame comprovou a presença de cocaína na urina e no sangue da criança.

A delegada Áurea Denê, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), disse que a dona-de-casa Gildenes Fernandes de Oliveira Souza, 28 anos, mãe do bebê, será ouvida novamente. A delegada já solicitou que a mulher seja submetida a exame semelhante ao que foi realizado no corpo do filho, a fim de detectar se ela é usuária de entorpecente.

Segundo Áurea Denê, a mulher será indiciada por crime de homicídio doloso – quando há a intenção de matar.

“A mãe assumiu o risco, portanto, terá de responder pelo ato”, resumiu a delegada.

Mãe já tem passagem pelo presídio – A empregada doméstica Gildenes Fernandes de Oliveira, mãe da criança, já tem passagem pelo presídio, pela acusação de crime de tráfico de drogas.

Segundo informações de Gildenes Fernandes, ela passou 6 meses presa por tráfico de drogas. Em seguida, foi liberada através de alvará de soltura e considerada inocente.

A mulher contou, em entrevista, que há cerca de 15 dias teria achado dois papelotes de cocaína e guardado o entorpecente na bolsa.

Ela revelou que na noite em que o filho ingeriu a droga, ela estava trabalhando e teria esquecido a bolsa em casa, onde a criança teria tirado os papelotes e ingerido.

“Eu não matei e nem tinha a intenção de matar meu filho. Não sei explicar porque guardei a droga na minha bolsa. Já passei 6 meses presa, sob a acusação de tráfico de drogas. Durante o período de cárcere, somente pensava em sair e criar meus filhos. Estou sofrendo muito. Tenho sentimento de culpa, mas não tive a intenção de matar meu filho. Eu o amava muito”, declarou a mulher.

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