Policiais civis do setor de crimes contra o patrimônio, da Delegacia-Geral da Polícia Civil de Sena Madureira (144 km da capital), sob o comando do delegado Antônio Alceste começaram a desbaratar na madrugada desta sexta-feira, 01, uma quadrilha de ladrões que há meses vinham agindo naquele município.
Conforme a investigação, os infratores aplicavam os delitos durante a noite e fugiam para Rio Branco, para dificultar o trabalho da polícia local.
Hoje, a polícia flagrou três integrantes do bando no ato em que eles arrombavam uma joalharia no centro de Sena. Na ocasião os policiais conseguiram prender em flagrante o líder do bando, que conforme o apurado, trata-se do presidiário em liberdade vigiada Diemesson de Oliveira Lopes, 23, o Duí. Os outros dois escaparam caindo nas águas do Rio Yaco.
“Há mais de dois meses, arrombamentos vinham sendo registrados em Sena Madureira. Na maioria das vezes, os ladrões levavam grande quantidade de mercadorias e desapareciam sem deixar pistas”, observou Alceste.
Depois de várias semanas de investigações, o delegado Antônio Alceste descobriu que os ladrões eram da capital e chegavam à cidade no período da noite, no máximo uma hora antes da execução dos arrombamentos, que eram planejados e escolhidos por um menor infrator que reside em Sena Madureira. De posse das informações colhidas pelos investigadores, nesta manhã, a polícia alcançou o bando em uma joalharia que estava sendo arrombada.
Diemesson na ocasião da abordagem estava com o automóvel que a quadrilha usava para fugir da cidade após os arrombamentos. Em poder do acusado, os policiais apreenderam todo o material usado para praticar os crimes, entre os quais, alicate industrial de pressão, chaves de fendas, pé-de-cabra e dois rádios de comunicação usados para alertar a presença da polícia.
O preso em liberdade condicional foi autuado em flagrante e encaminhado à Unidade de Recuperação Social Evaristo de Morais. A Polícia Civil apreendeu também o menor residente que apontava os alvos a serem atacados pelo bando. Segundo o delegado Alceste, a polícia mantém o cerco aos demais integrantes da quadrilha, por terra e pelo rio.