A Associação dos Militares do Estado do Acre (AME/AC), a Associação de Praças do Corpo de Bombeiros (Aprab/AC), Clube de Subtenentes e Sargentos (CSS) e a Associação de Cabos e Soldados da PM/AC entregaram ontem uma proposta de reajuste salarial. “Queremos respeito e diá-logo para evitar radicalismo”, alertou o presidente da AME/AC, sargento Natalício Braga.
O recado de Braga se endereça ao ‘negociador’ do Governo do Estado, Francisco Nepomuceno Carioca, que, em entrevista neste diário, disse não haver possibilidades de reajustes aos militares. As entidades representativas marcaram, para o dia 19 de abril, uma assembléia geral da categoria.
O deputado major Rocha (PSDB), em recente pronuncia-mento na Aleac denunciou que, após sair de reuniões com os militares nas cidades de Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira, o coronel Julio Cézar teria feito ameaças a soldados que participavam de uma a reunião. Rocha denunciou, ainda, a tática utilizada pelo então governador, Binho Marques, de reunir o comando na tentativa de pressionar a classe.
Os militares, a exemplo do Estado de Sergipe, que se antecipou à PEC 300 e pagou os salários de R$ 3.200, criaram uma tabela escalonária que seria efetivada em quatro anos. “Seriam rejustes semestrais de 25% sobre uma proposta estabelecida em tabela única, de escalonamento vertical decrescente”, explicou Natalício Braga.