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Angelim defende uma nova política para região de fronteira

O prefeito Raimundo Angelim participou ontem, 26, da instalação da Comissão Permanente para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira (CDIF). A cerimônia ocorreu no auditório Wladimir Murtinho do Palácio do Itamaraty, em Brasília, com a presença do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e representantes dos Ministérios da Defesa, Marinha, Aeronáutica, além de outras instituições federais.

Além das principais autoridades, apenas Angelim e o prefeito de Bagé (RS), Dudu Colombo, foram convidados a fazer pronunciamento no evento. Angelim representou a região de fronteira  Arco Norte e Colombo, o Arco Sul.

O prefeito de Rio Branco ressaltou a importância das políticas macro de integração, como os acordos, atas e tratados que são celebrados entre os países em fronteira uns com os outros. De outro lado, porém, Angelim destacou com veemência que a prioridade da integração é ao nível micro, que atenda ao dia-a-dia das populações que vivem nas regiões fronteiriças. 

Nesse contexto, disse Angelim, há de se ressaltar a questão da saúde, dos pequenos empreendimentos, a sanidade animal, a política das bacias hidrográficas –no caso específico do Acre, a luta pela preservação do Rio Acre, que abastece Peru, Bolívia e o Brasil. “Essas questões aparentemente pequenas  se não forem resolvidas nada adianta tratar políticas maiores em nível de governos federais nos países fronteiriços”, disse o prefeito.

O ministro da Integração Nacional,  Fernando Bezerra, coordenador do CDIF, informou  que a comissão terá o papel de ordenar as políticas públicas na região fronteiriça do país, que abrange 588 municípios de 11 Estados.

“O mérito desta ação reside na oportunidade que se cria para a indispensável união dos esforços de várias instituições que atuam na promoção do desenvolvimento e integração da Faixa de Fronteira, por meio de uma maior coordenação das políticas públicas direcionadas ao território, aproveitando as estruturas já existentes”, destacou o ministro.

Para Angelim, há também a necessidade de que os governos locais sejam consultados quanto à elaboração  de políticas  nacionais voltadas para a região de fronteira. Por último, o prefeito lembrou que os órgão de controle ou fiscalizadores que atuam nessas re-giões  trabalham com estrutura reduzida de equipamento e pessoal e mais dificultam que possibilitam a integração. “Mesmo cumprindo suas atribuições poderiam estimular a integração”, afirmou Raimundo Angelim, em seguida muito cumprimentado pelos presentes. (Ascom PMRB)

Categories: POLÍTICA
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