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Denúncia contra mandato como deputado de Sérgio Petecão vai parar no STF

O Supremo Tribunal Federal recebeu ontem (4) denúncia por compra de votos contrao senador Sérgio Petecão (PMN/AC). O processo se refere, ainda, à campanha de 2006, quando Petecão foi candidato vitorioso à Câmara Federal. A GAZETA ouviu 2 advogados especialistas em causas eleitorais. Ambos ‘acham difícil’ que o processo resulte em cassação de mandato.

No processo em curso, Petecão foi absolvido da Ação de Investigação Judicial Eleitoral. O passo seguinte foi da Procuradoria Geral da República, quando apresentou denúncia por compra de votos ao STF, numa Ação Penal Eleitoral.

“Nós fomos absolvidos aqui no TRE por 7 a 0”, lembra Carlos Augusto Coelho de Farias, um dos coordenadores da campanha de Petecão, citado no processo também por crime eleitoral, junto com Eluzimar Alencar de Almeida e Antônio Nixon Gomes de Oliveira.

O advogado de Petecão apresentará defesa nos próximos 15 dias, prazo estabelecido legalmente após notificação feita pela Justiça Federal aos acusados. “Não há provas de nada porque não houve compra de votos. Fizemos uma campanha vitoriosa e isso é tudo”, minimiza Coelho.

A denúncia apresentada pela Procuradoria da República informa que votos foram comprados por dinheiro e por asfaltamento de rua. Durante a campanha de 2006, a imprensa regional apresentou suposto envolvimento de pessoas ligadas ao movimento comunitário com a compra de votos para o candidato do PMN. O relator do processo é o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ayres Brito.

Petecão: “agora sou senador”
Por telefone, o senador Sérgio Petecão também minimizou o processo que responde por compra de votos. “Este processo eu ganhei por 7 a 0 na Justiça Eleitoral do Acre e já ganhei por 7 a 0 no Tribunal Supe-rior Eleitoral, em Brasília”, calculou. O senador pelo PMN credita à ‘perseguição política’ a publicidade dada ao caso. “Eu agora sou senador”, afirmou, tentando desqualificar a denúncia feita quando era candidato à Câmara Federal.

 

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