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Luiz Tchê sinaliza possibilidade de mudança para o recém-criado PSD

O deputado Luiz Tchê (PDT) recém voltou da China integrando uma comitiva da Unale (União Nacional dos Legisladores Estaduais). Ontem foi anunciada que a sua esposa, Nara Regina, que ocupava a Secretaria Estadual de Habitação Social, pediu exoneração. O parlamentar não atribuiu questões políticas para a decisão. “Ela saiu por uma razão técnica. A Nara foi para a Secretaria para desenvolver mais uma área social e a realidade estava muito envolvida com a engenharia. Ela preferiu abrir mão a complicar o Governo Tião Viana (PT). A Nara é uma pessoa muito íntegra e foram oferecidos outros cargos e ela está estudando se aceita ou não”, justificou.
Luis-Tche
Mudança para o PSD
O parlamentar também respondeu se pretende mudar de partido. “Na realidade fico feliz com as notícias a meu respeito. Isso é sinal que o trabalho que estou desenvolvendo tem surtido efeito. Fui convidado diretamente pelo senador Sérgio Petecão (PMN-AC) e outras lideranças para fazer parte do PSD. Não descarto a possibilidade e vou estudar por uma semana para dar uma resposta”, garantiu.
Quanto à possibilidade de abandonar a base governista para integrar a oposição na Aleac, no caso de uma filiação ao PSD, Tchê prefere ponderar.  “O PSD surge sem ser nem situação e nem oposição. Sempre apoiei a Frente Popular nos meus oitos anos de mandato. Mas poderá iniciar-se um outro projeto. É interessante uma terceira via, nem FPA e nem oposição se criando uma nova possibilidade para o povo acreano ter mais uma alternativa. Acho que isso é muito bom para a democracia. Na eleição municipal quanto mais candidatos tiverem melhor para o povo escolher”, argumentou.

Disputa da Prefeitura de Rio Branco
Indagado se uma possível mudança de partido poderia ser um passo para uma candidatura à prefeitura da Capital, Tchê responde: “não passa pela minha cabeça. Mas lógico que todo político quer crescer e que gostaria de comandar Rio Branco. Quem está na política quer alçar outros vôos. Mas para isso acontecer primeiro eu teria que ir para o PSD e caminhar nessa direção. Claro que com a aceitação e o apoio do Kassab ser candidato em Rio Branco seria interessante. Mas vou analisar porque só o tempo é o remédio para tudo”, salientou.

Presidência da Aleac 
Parece que as mudanças que o deputado pedetista poderá fazer ainda são conseqüências de não ter conseguido chegar à presidência da Aleac. Mas ele garante não ter mágoas e analisa a atual gestão da mesa diretora. “Precisamos de mais tempo. Quando me ofereceram a segunda secretaria fiquei em dúvida pelo meu jeito de ser e as minhas opiniões muito duras. Não queria atrapalhar. Mas entrei de cabeça no projeto e estou ajudando”, afirmou.

No entanto, Tchê não esconde algumas insatisfações. “Estou exigindo do presidente Élson Santiago (PP) um planejamento. Não trabalho com as coisas andando num roldão. Me prometeram que na volta do presidente que está em Brasília nós vamos planejar as ações da Aleac.  O ex-presidente Edvaldo Magalhães (PCdoB) cumpriu um papel importante dando credibilidade à Aleac, mas nós precisamos dar a cara da nova legislatura. No primeiro ano precisaríamos fazer um trabalho mais interno de valorização dos servidores. Depois olhar para fora sem esquecer da Assembléia Aberta”, destacou. 

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