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“Prefeitura está aberta ao debate e esclarecimentos”, diz secretário

O secretário de governo da Prefeitura de Rio Branco, Evandro Luzia, disse que a instituição ‘está aberta ao debate e esclarecimentos’. Ele admite haver pendências acumuladas no PGP, mas explica que elas são apenas setoriais, causadas por fatores externos aos orçamentos. No pacto pela construção das sedes das associações de moradores, por exemplo, Luzia tem a seguinte justificativa “Quase todos os terrenos não estão legalizados, nos fazendo esbarrar numa questão legal, que terá fim com o processo de legalização fundiária em andamento”, explicou ele.

Quanto aos compromissos de construção de áreas destinadas ao esporte e lazer, o secretário informou que as obras ‘prescindem’ de pareceres técnicos. “Nem todos os locais estão aptos para uma edificação”, justificou, garantindo que a prefeitura está ‘repactuado’ as pendências desprovidas de condições técnicas.

Respondendo também pela não execução das obras de infra-estrutura, notadamente a pavimentação de ruas, Luzia argumenta informando que houve um corte de cerca de R$ 400 milhões nos orçamentos entre os anos de 2009 e 2010. “Foi aquela crise que redundou em cortes do FPM”, relata, dizendo que a prefeitura está aceitando novas demandas para preencher as lacunas no PGP.

“Entregamos um relatório para a prefeitura e governo”, explica presidente da Umarb
O presidente da União das Associações de Moradores de Rio Branco (Umarb), Gilson Albuquerque, informou à reportagem que a entidade entregou um relatório no último dia 17. “Para dar satisfação ao movimento comunitário, fizemos reuniões nas sete regionais da cidade”, complementou Albuquerque. 

Recentemente, ele também participou de uma reunião com o governador Tião Viana e com o secretário de Obras, Wolvenar Camargo. De acordo com o presidente, as autoridades deram explicações das obras paralisadas do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) e de um convênio firmado em 2010, que objetivava pavimentar ruas na Capital. 

Para este ano estão alocados R$ 12 milhões, sendo destinados R$ 9 milhões para o setor urbano e R$ 3 milhões para o rural. “Por causa das pendências nos anos de 2008 e 2009, não houve discussões sobre PGP no ano passado, provavelmente atrapalhadas pelas eleições de 2010”, presumiu o líder comunitário.

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