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Perdem a razão

O Governo já marcou dia, hora e local para uma reunião com lideranças para abrir as negociações sobre o movimento reivindicatório que tomou conta das diversas categorias do funcionalismo, incluindo os policiais militares e bombeiros. Até lá, portanto, não há motivos para paralisações dos serviços e radicalismos.

Se há por parte do Governo disposição para o diálogo, a recíproca deve ser a mesma por parte dessas lideranças e do funcionalismo, de modo geral. Se radicalizarem, seus movimentos reivindicatórios perdem a legitimidade e a razão. Em democracia é assim que funciona.

Outro aspecto que um lado e outro não podem perder de vista é que não são absolutos. Ou seja, o Governo foi eleito para servir ao bem comum, à sociedade. O funcionalismo idem: foi contratado para isso, e ambos são pagos com o dinheiro dos contribuintes. Precisam inclusive prestar contas de suas responsabilidades.

Em nenhum momento ou circunstância, a sociedade pode ser prejudicada na prestação de serviços essenciais, como os da Segurança Pública, Educação, Saúde e outros. Ao contrário, a sociedade tem o direito de exigir a continuidade e qualidade desses serviços.   

 

Categories: EDITORIAL
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